História de Ermelinda Pacheco Castello Branco


Verbetes / Volume
41699 / V.5
Ermelinda Pacheco Castello Branco [v. 41.706].
41706 / V.5
ERMELINDA PACHECO CASTELLO BRANCO, n. em Teresina. Economista, Empresária. Casou-se em Teresina com ROBERTO THÉOPHILE JACOB [41.706a], n. em Parnaíba. Economista. Empresário. Irmão de Constance, David, Gustavo e Roger de Carvalho Correia Jacob, este casado em Parnaíba com Luana Pires Rebelo Araújo (n. 05-02-1980 em Parnaíba; filha de Francisco de Assis Souza Araújo e de Thereza Christina Correia Pires Rebelo, sendo esta irmã de Alberto de Moraes Correia Neto, casado com Ana Carlota Nunes Amorim Rego [v. 43.191]; neta materna de Maria Thereza Marques Correia e de Helvécio Bastos Pires Rebelo) [Pires Ferreira, 1992, v. 2, p. 228-9].
Filho de Marc Théophile Jacob (n. em Parnaíba; residia em Fortaleza em 2012; empresário) e de Ileni de Carvalho Correia (n. em Parnaíba; filha de Athestlan Ozires da Motta Correia [v. 42.453] e de Yone Furtado de Carvalho, sendo esta irmã de Carlos Furtado de Carvalho [Pires Ferreira, 1992, v. 2, p. 208-9]). Neta paterna de Maria Lourença Ozório Porfírio da Motta [Loló] e de Sesóstris José Correia [v. 42.436]. Bisneta paterno-materna de Joaquim Ricardo Porfírio da Motta e de Maria Victoria Basson de Miranda Ozório. Trineta paterno-materno-materna do coronel José Francisco de Miranda Ozório e de sua segunda esposa, Lourença Francisca Basson (filha de Thomaz Joaquim Basson, de família do Maranhão [v. 42.448]).Sobrinho de Rosemary Parnaibana Jacob [Rose] (n. em Parnaíba), casada em Parnaíba com Alfredo Simoni Molina (n. no Rio Grande do Sul) e pais de Sérgio, Ricardo, Jeanne, Lorraine e Guilherme Jacob Molina.
Neto paterno de Roland Gabriel Jacob (n. 15-09-1899 em Schalbach, na região da Lorena, na França, f. 20-03-1971 no Rio de Janeiro, onde possuía uma residência; comerciante; empresário; chegou a ser a maior fortuna do Piauí) e de Suzanne Geissmann (n. na Suíça, f. 16-01-1938 no Rio de Janeiro), casados em Strasbourg, na França.
Roland Gabriel Jacob casou-se em segundas núpcias em 11-12-1948, em Parnaíba, com Ozitha Bastos de Carvalho Motta (n. 26-09-1922 na Ilha Grande de Santa Isabel, em Parnaíba. Fez enfermagem e trabalhou no serviço social em Parnaíba, quando solteira. Residia no Rio de Janeiro em Fevereiro de 2017). Pais de: Henri Sebastião Jacob; Suzanne Motta Jacob; Thereza Motta Jacob e Elizabeth Motta Jacob.
Ozitha Bastos de Carvalho Motta (Ozitha Motta Jacob) é filha de Sebastião Ozório de Carvalho Motta (n. 20-01-1885 em Parnaíba, f. tb. em Parnaíba; estudou em São Luís) e de Alzira Bastos (n. em Campo Maior). Neta paterna de Egídio Ozório Porfírio da Motta (n. em Parnaíba; oficial da Alfândega de Parnaíba em 1889; tenente-coronel) e de Maria Angélica Alves Ozório de Carvalho (n. em Parnaíba), primos entre si. Bisneta paterno-paterna de Joaquim Ricardo Porfírio da Motta e de Maria Victoria Basson de Miranda Ozório. Bisneta paterno-materna de Luíza de Miranda Ozório (n. em Parnaíba) e de Felippe Alves de Carvalho (n. em Brejo dos Anapurus MA, f. 15-08-1870 em Parnaíba; advogado formado no Recife em 1840; juiz de direito em Parnaíba) [Pires Ferreira, 1993, v. 3, t. 1, p. 243]. Trineta paterno-paterno-materna do coronel José Francisco de Miranda Ozório e de sua segunda esposa, Lourença Francisca Basson. Também trineta paterno-materno-materna do coronel José Francisco de Miranda Osório e de sua primeira esposa, Angélica Rosa Umbelina da Silva Henriques. Tetraneta de Francisco Xavier de Miranda Machado (capitão do Exército) e de Maria Bárbara da Anunciação [Ozório]. Tetraneta do coronel Manoel Antônio da Silva Henriques (n. em Portugal, f. em Parnaíba; certamente descendente de cristãos-novos; comerciante; capitalista; dono de grandes propriedades na vila de Parnaíba; em 07-05-1799, solicitava à rainha dona Maria a confirmação de carta de data e sesmaria pela qual lhe eram concedidas terras da vila de São João da Parnaíba, assim como mais tarde requereria ao príncipe regente, d. João, a confirmação de carta de data e sesmaria que lhe conferia terras na freguesia de Piracuruca, estando tal documentação depositada no Arquivo Público de Belém, no Pará) e de Maria Victoria Thomazia Clara.
Vale destacar aqui um interessante conjunto de vínculos genealógicos. A mãe de Roberto Théophile Jacob, Ileni de Carvalho Correia, e a segunda esposa de seu avô Roland Gabriel Jacob, Ozitha Bastos de Carvalho Motta, são primas e descendem de antigas e importantes famílias estabelecidas em Parnaíba, como a Joaquim Ricardo Porfírio da Motta (n. em Granja CE, f. em Parnaíba; comerciante; possuía em Parnaíba um palacete conhecido como "a casa grande dos Motta") e sobretudo a de José Francisco de Miranda Ozório (n. 19-03-1800 em Oeiras, f. 15-12-1877 em Parnaíba; alferes; participou da batalha do Jenipapo em Campo Maior, deflagrada em 13-03-1823; participou da Confederação do Equador, em 1824; entre 1839 e 1841, comandou a luta contra os balaios na região de Parnaíba, liquidando o movimento no Piauí [v. 41.138]; comandante militar da vila de Parnaíba; tenente-coronel comandante da Guarda Nacional; vereador em Parnaíba; deputado provincial; vice-presidente da província do Piauí [1872-73]; dignitário da Imperial Ordem da Rosa e da comenda da Ordem de Cristo). José Francisco de Miranda Ozório foi genro de Manoel Antônio da Silva Henriques, sendo sobrinho de Domingos da Silva e este, por sua vez, parente próximo de João Paulo Diniz [v. 45.386]. Aqui se formou, portanto, um grande liame genealógico entre essas quatro personalidades que residiram em Parnaíba, com Ileni de Carvalho Correia e Ozitha Bastos de Carvalho Motta, ambas Jacob por casamento, irmanando a todos em uma teia de parentesco. [Ailton Vasconcelos Ponte, comunicação pessoal, 2012. V. testamento de José Francisco de Miranda Ozório, datado de 16-08-1870, que fala de sua descendência, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, n. 5, ano 56, dezembro de 1974. V. também testamento de Manoel Antônio da Silva Henriques, em cópia datilografada de posse de Ailton Vasconcelos Ponte, em Parnaíba.]
Bisneto paterno de Théophile Jacob (n. em Schalbach, f. na França) e de Constance [...]. Bisneto materno de Jules Geissmann e de Jeanne Berthe Lucie Levy. Sobrinho-bisneto paterno de Myrthil François Jacob (n. 1865 na Lorena, f. 17-10-1892 em Parnaíba, s. no cemitério da Igualdade; chegou à Parnaíba em princípios de 1892, para trabalhar com seus irmãos); de Charles Jacob (n. na Lorena; foi para Parnaíba em <1886>; em 1891, é encontrado como comerciante em Nova York); de Lazare Jacob (n. na Lorena, f. 1923 na França; solteiro; comerciante em Parnaíba, aonde chegou em <1881> juntamente com seu irmão Marc Desiré Jacob [Marc Jacob]; residiu em Parnaíba por mais de quarenta anos; deixou seus bens para o irmão Marc Jacob); e de Marc Desiré Jacob [Marc Jacob] (n. na Lorena, f. 1927 na França, depois de ter residido por mais de quarenta anos em Parnaíba; solteiro). Trineto paterno de Joseph Jacob (n. na Lorena; agricultor em Schalbach) e de Marie Beatrix [...]. Os Jacob são provenientes de Schalbach, na região da Alsácia-Lorena, que fazia parte da França e que em 1872 passara ao domínio da Alemanha. Por volta de 1885 o tio-bisavô de Roberto Théophile, Marc Desiré Jacob, instalou em Parnaíba a Casa Marc Jacob, que se tornaria de enorme importância comercial e econômica para o município e para o estado do Piauí. Em 1921 chegava a Parnaíba Roland Gabriel Jacob, sobrinho de Marc Jacob, que herdou o patrimônio do tio e o consolidou. Sobre a história e a importância das atividades comerciais dos Jacob em Parnaíba, é indispensável consultar a tese de doutoramento de Júnia Motta Antonaccio Napoleão do Rego [Rego, 2013, p. 164-211; Jacob, 2006, p. 273-334]. Ermelinda Pacheco Castello Branco e Roberto Théophile Jacob são pais de: