História de Domingos Affonso Ferreira Junior [2º]


Verbetes / Volume
30028 / V.6
DOMINGOS AFFONSO FERREIRA JUNIOR [2º do nome], n. 1781, f. 23-04-1814 no bairro da Boa Vista no Recife. Aos 28 de março de 1814, Domingos Junior fez seu testamento: "digo eu, Domingos Affonso Ferreira Junior, que estando de cama temendo a morte, não sabendo a hora, e por estar em meu perfeito juízo ordeno meu testamento pela maneira seguinte. Primeiramente encomendo a minha alma a Santíssima Trindade que me criou e queira receber a minha alma no céu, assim como fez a Jesus Cristo, unigênito do padre, que uniu os homens, encomendo-me a Maria Santíssima, Anjo de minha guarda, Santo do meu nome, queiram ser os mediadeiros diante de Deus".
Nomeou como seus testamenteiros, o cunhado Coronel Bento José da Costa, Joanna Cândida de Lima e Izabel Maria Ferreira. Declarou que era natural da Vila do Recife, filho de Domingos Affonso Ferreira e de Dona Maria Theodora Moreira de Carvalho. Disse mais, que do melhor da sua fazenda fosse para o afilhado José Affonso Ferreira. Deixou mais ainda, quantia em dinheiro, para as tias Catarina Angélica, Joaquina da Conceição e Joanna Cândida, e para asobrinha e afilhada, Maria, filha de sua irmã Izabel Maria Affonso Ferreira.
Afirmou, ainda, que de posse dele havia um sítio na Ponte de Uchoa no Recife com casa de vivenda, por conta do que lhe ia tocar por herança dos seus falecidos pais, cujos bens se achavam pros indivisos. Declarou ainda que tinha contas com seu cunhado Bento José da Costa e com outro cunhado, José Antonio Alves de Souza e com sua irmã Izabel Maria Affonso Ferreira. Aos 23 de abril de 1814, pouco tempo depois do seu testamento, Domingos Junior faleceu solteiro, na Boa Vista, sem deixar sucessão (Trindade, 2016:51-53).