CAETANA CAROLINA DA COSTA, n. 06.08.1836 no Engenho Mercês. Casou-se em 02.09.1858 no Recife com seu primo BENTO JOSÉ RAMOS DE OLIVEIRA. Irmão de Anna Izabel Ramos de Oliveira (ver 4676a), casada com Bento José da Costa Neto ( ver 4676). Filho de José Ramos de Oliveira ( ver volume 6 30052a) (n. 1800 no Engenho Salgado, f. 07.07.1846 no Recife. Herdou o Engenho Salgado de seus pais, juntamente com um contingente de 140 escravos; este foi fundado em 1625 por Cosme Dias da Fonseca, antes da invasão holandesa e transformado em Usina em 1892. José Ramos de Oliveira esteve envolvido no tráfico clandestino de escravos que aportavam em Serinhaém (Bethell, 2002). Com seu cunhado Bento José da Costa Junior (volume 6 - verbete 30046) fundou a Companhia Beberibe de abastecimento de águas para a cidade do Recife. Deputado da primeira legislatura da Assembleia de Pernambuco (1835-1837). Tenente-coronel.) e de Izabel Maria da Costa (ver volume 6 - verbete 30052) ( n. 1807 no Recife, e f. 21.04.1849 - casous-e em 10.01.1830 no Recife). Neto paterno de José de Oliveira Ramos (senhor do Engenho Salgado, implantado na estação da Ilha no município de Ipojuca, foi um homem de imensa fortuna na província de Pernambuco. Possuía embarcações que transportavam mais de 150 toneladas, utilizadas para escoar a sua produção de açúcar pelo rio Ipojuca. Recebeu Louis François Tollenare como hóspede em sua casa-grande no Engenho Salgado. Participou da Revolução Pernambucana de 1817, ocasião em que foi preso. Tollenare, que tornou-se seu amigo, batalhou muito em favor de sua liberdade (Tollenare, 1956(1818)). Neto materno de Bento José da Costa (volume 6,verbete 30.034a). 

Caetana Carolina da Costa e Bento José Ramos de Oliveira foram pais de: