17954a / V.3A RICARDO ALVES PEREIRA DE CARVALHO (BARRIGA LISA), n. na Vila do Brejo dos Anapurús, e + 05.04.1889 no Rio de Janeiro. Estudou no Rio de Janeiro. Coronel da Guarda Nacional. Vereador à Câmara Municipal de São Luís, chegando a Presidente. Deputado à Assembléia Provincial do Maranhão, em mais de duas legislaturas, onde teve projetos que apresentou e defendeu. Jornalista polêmico. Fundou o "O Conservador", em 1854 - folha política, mudando-lhe, mais tarde, o título para "Constitucional", o "Telégrafo", em 1870 - folha que defendia ideais conservadores (Lago, 1989:235 a 239). Primo do Senador Candido Mendes de Almeida (n. 14.10.1818 na Vila do Brejo dos Anapurús, e + 01.03.1881 no Rio de Janeiro).
Irmão de José Alves Pereira de Carvalho, Mariana Alves Pereira de Carvalho, Lormina Sydney Pereira de Carvalho, Raimundo Alves Pereira de Carvalho, Candido Alves Pereira de Carvalho e de Henrique Alves Pereira de Carvalho.
Filho de Dyonísio Alves de Carvalho (n. na Vila do Brejo dos Anapurús, e + 29.10.1873 em São Luís, sendo sepultado no cemitério de São Pantaleão. Político de real prestigio. Exerceu por várias vezes, o mandato de Deputado Provincial do Maranhão. Jornalista brilhante, dirigiu, por muito tempo, o "Observador" - folha política) e de Cândida Rosa Pereira; neto do Comendador Severino Alves de Carvalho (n. 1783 na antiga Província da Bahia, e + 15.12.1873 no Brejo dos Anapurús, sendo sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Em 1838 foi nomeado para primeiro Prefeito do Brejo dos Anapurús. Na sua administração irrompeu, na Manga do Iguará, a Balaiada que, de maneira cruel, atingiu toda a sua Comuna. Deputado Provincial do Maranhão; Comendador da Ordem de Cristo; Comandante Superior da Guarda Nacional) e de Antonia Josepha Alves de Souza (n. 1789, e + 17.01.1874 no Brejo dos Anapurús); bisneto de Domingos Alves de Souza (n. 1735, e + na Vila do Brejo dos Anapurús) e de Eusébia Maria da Conceição (Alves de Souza) (n. 1745 no vale do rio São Francisco, na antiga Província da Bahia, e + 13.05.1839 na fazenda Gameleira, depois de presa, foi arrastada, desnudada, esquatejada e morta a facadas pelos Balaios, que já tinham tomado a vila do Brejo dos Anapurús. Posteriormente, foi sepultada na Igreja de Nossa Senhora da Conceição). Ao enviuvar, assumiu o comando político de Anapurús, com o apoio governamental (Lago, 1989:215, 221 e 230; Serra, 1946).
Casou-se no Brejo dos Anapurús com sua prima paterna CLARINDA DE DEUS PEREIRA, n. 1840 no Brejo dos Anapurús, MA, e + 31.12.1920 no Rio de Janeiro.
Ricardo Alves Pereira de Carvalho (primeiro do nome) e Clarinda de Deus Pereira foram pais de: |