12508a / V.3A CLARINDA MARIA DE JESUS RODRIGUES DE CARVALHO, n. no sítio (fazenda) Águas Livres, no termo de Batalha , e + na fazenda Beirú. Irmã de Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho, casada com seu cunhado Antonio Pires Ferreira (ver descendência no Volume 4, Capítulo 4, pagina 18). Filha do Capitão de Milicias José Rodrigues de Carvalho e de Maria de Jesus ...
Casou-se no sítio (fazenda) Águas Claras, no município de Batalha, PI, com JOÃO DE DEUS PIRES FERREIRA, n. 1797 na Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no então município da Parnaíba, PI, e + na fazenda Beirú, no município de Barras, hoje no município de Esperantina (distando 18 Km da fazenda "Olho d´Água dos Pires", no município de Esperantina). Em 19.02.1858 o "Publicador", do Maranhão, assinala que João de Deus Pires Ferreira, era eleitor na freguesia de São Bernardo, no Maranhão (Lago, 1989:118). Fazendeiro, com as fazendas Água Branca e Beirú entre outras. A velha casa-grande da fazenda Beirú, foi certamente construída por João de Deus por volta de 1820. Possuia muitos escravos e o vemos batizando filhos destes na Parnaíba (ver Apêndice "Filhos de escravos" de João de Deus Pires Ferreira" batizados na Matriz da Parnaíba", neste Volume 3, Tomo 1). João de Deus Pires Ferreira, utilizou o Porto da Repartição, sobre o rio Parnaíba, para escoar os produtos da fazenda Beirú, para a cidade da Parnaíba, ou para a comercialização dos mesmos na Vila do Brejo dos Anapurús, no Maranhão. Herdou terras de seu avô materno João Paulo Diniz, em Pastos Bons, no sul do Maranhão e as deixou para o seu filho João de Deus Pires Ferreira (filho). Em setembro de 1992, recebi de minha prima Maria Inez Machado Santana, hoje com 21 anos de idade, e pentaneta de João de Deus Pires Ferreira, carta de Esperantina, Piauí, em que ela me narra sua viagem de bicicleta à fazenda Beirú. "Eu estive no Beirú, foi quase uma viagem perdida, só não foi porque eu tive em Cajazeiras e Lagoa Seca, no município de Barras. Olhe a fazenda Beirú, ou seja, a casa grande não é mais de Dona Maria do Carmo (filha do Sr. Theófilo de Carvalho) ela vendeu para o Sr. Francisco Segundo. Eu procurei o Sr. Francisco Segundo, e ele me disse que já está com 30 anos que ele é dono da casa grande. Ele vive mais na cidade de Esperantina, só vai para o Beirú aos fins de semana. Eu procurei falar com Dona Maria do Carmo sobre a fazenda Beirú, mas ela não quer receber ninguém, ela já está muito velha, não está mais no juizo dela. A viagem que eu fiz ao Beirú, não foi tão muito boa, porque não havia ninguém na casa grande, estava fechada, mas eu percebi, muita coisa bonita, o cercado dos fundos é um verdadeiro sítio, muitos pés de manga, cajú, goiaba, etc. Dizem que lá antigamente, era um verdadeiro paraíso, hoje já está tudo acabado, não existe mais o engenho de açúcar e nem tão pouco a casa de farinha. Lá, bem em frente da casa tem uma cruz bem enorme, no local onde o Sr. Theófilo de Carvalho faleceu. Quanto ao cemitério, lá não há cemitério, tem um cemitério no Bom Jardim, fica um pouco longe do Beirú, era prá mim ir lá, mas já estava ficando muito tarde, eu tinha que voltar no mesmo dia. Da cidade de Esperantina para o Beirú são 4 horas de viagem, de bicicleta, os carros são dificeis de irem para lá, porque o caminho é muito ruim, já estou com uma viagem marcada para mim ir ao Bom Jardim. Quanto aqueles dados que pediu por último não está muito fácil de colher, porque as pessoas são muito dificeis e ignorantes. O Sr. Raimundo Moraes Pires, eu não sei nem quantas vezes eu já fui na casa dele, e quando eu encontro ele, ele vem me dizer que não tem tempo. A Dona Bernarda Alves Pires (Biduca) não queria dizer a idade dela, acho que estava com vergonha".
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