História de Roger de Carvalho Correia Jacob


Verbetes / Volume
45576
ROGER DE CARVALHO CORREIA JACOB, n. em Parnaíba. Empresário. Economista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Secretário de Educação de Parnaíba (2017). Irmão de Constance, David, Gustavo e de Roberto Théophile Jacob, este casado com Ermelinda Pacheco Castello Branco (volume 5, verbete 41706). Casou-se em Parnaíba com LUANA PIRES REBELO ARAÚJO (volume 2, verbete 11050), n. 05.02.1980 em Parnaíba. Filha de Thereza Christina Correia Pires Rebelo e de Francisco de Assis Souza Araújo.
Filho de Marc Théophile Jacob (n. em Parnaíba; residia em Fortaleza em 2012; empresário) e de Ileni de Carvalho Correia (n. em Parnaíba). Neto materno de Athestlan Ozires da Motta Correia [v. 42.453] e de Yone Furtado de Carvalho, sendo esta irmã de Carlos Furtado de Carvalho [Pires Ferreira, 1992, v. 2, p. 208-9]. Bisneto paterno de Maria Lourença Ozório Porfírio da Motta [Loló] e de Sesóstris José Correia [v. 42.436]. Trineto paterno-materno de Joaquim Ricardo Porfírio da Motta e de Maria Victoria Basson de Miranda Ozório. Tetraneto paterno-materno-materno do coronel José Francisco de Miranda Ozório e de sua segunda esposa, Lourença Francisca Basson (filha de Thomaz Joaquim Basson, de família do Maranhão [v. 42.448]). Sobrinho de Rosemary Parnaibana Jacob [Rose] (n. em Parnaíba), casada em Parnaíba com Alfredo Simoni Molina (n. no Rio Grande do Sul) e pais de Sérgio, Ricardo, Jeanne, Lorraine e Guilherme Jacob Molina.
Neto paterno de Roland Gabriel Jacob (n. 15-09-1899 em Schalbach, na região da Lorena, na França, f. 20-03-1971 no Rio de Janeiro, onde possuía uma residência; comerciante; empresário; chegou a ser a maior fortuna do Piauí) e de Suzanne Geissmann (n. na Suíça, f. 16-01-1938 no Rio de Janeiro), casados em Strasbourg, na França. 
Roland Gabriel Jacob casou-se em segundas núpcias em 11-12-1948, em Parnaíba, com Ozitha Bastos de Carvalho Motta (n. 26-09-1922 na Ilha Grande de Santa Isabel, em Parnaíba. Fez enfermagem e trabalhou no serviço social em Parnaíba, quando solteira. Residia no Rio de Janeiro em Fevereiro de 2017). Pais de: Henri Sebastião Jacob; Suzanne Motta Jacob; Thereza Motta Jacob e Elizabeth Motta Jacob.
Ozitha Bastos de Carvalho Motta (Ozitha Motta Jacob) é filha de Sebastião Ozório de Carvalho Motta (n. 20-01-1885 em Parnaíba, f. tb. em Parnaíba; estudou em São Luís) e de Alzira Bastos (n. em Campo Maior). Neta paterna de Egídio Ozório Porfírio da Motta (n. em Parnaíba; oficial da Alfândega de Parnaíba em 1889; tenente-coronel) e de Maria Angélica Alves Ozório de Carvalho (n. em Parnaíba), primos entre si. Bisneta paterno-paterna de Joaquim Ricardo Porfírio da Motta e de Maria Victoria Basson de Miranda Ozório. Bisneta paterno-materna de Luíza de Miranda Ozório (n. em Parnaíba) e de Felippe Alves de Carvalho (n. em Brejo dos Anapurus MA, f. 15-08-1870 em Parnaíba; advogado formado no Recife em 1840; juiz de direito em Parnaíba) [Pires Ferreira, 1993, v. 3, t. 1, p. 243]. Trineta paterno-paterno-materna do coronel José Francisco de Miranda Ozório e de sua segunda esposa, Lourença Francisca Basson. Também trineta paterno-materno-materna do coronel José Francisco de Miranda Osório e de sua primeira esposa, Angélica Rosa Umbelina da Silva Henriques. Tetraneta de Francisco Xavier de Miranda Machado (capitão do Exército) e de Maria Bárbara da Anunciação [Ozório]. Tetraneta do coronel Manoel Antônio da Silva Henriques (n. em Portugal, f. em Parnaíba; certamente descendente de cristãos-novos; comerciante; capitalista; dono de grandes propriedades na vila de Parnaíba; em 07-05-1799, solicitava à rainha dona Maria a confirmação de carta de data e sesmaria pela qual lhe eram concedidas terras da vila de São João da Parnaíba, assim como mais tarde requereria ao príncipe regente, d. João, a confirmação de carta de data e sesmaria que lhe conferia terras na freguesia de Piracuruca, estando tal documentação depositada no Arquivo Público de Belém, no Pará) e de Maria Victoria Thomazia Clara. 
Vale destacar aqui um interessante conjunto de vínculos genealógicos. A mãe de Roger de Carvalho Correia Jacob, Ileni de Carvalho Correia, e a segunda esposa de seu avô Roland Gabriel Jacob, Ozitha Bastos de Carvalho Motta, são primas e descendem de antigas e importantes famílias estabelecidas em Parnaíba, como a Joaquim Ricardo Porfírio da Motta (n. em Granja CE, f. em Parnaíba; comerciante; possuía em Parnaíba um palacete conhecido como "a casa grande dos Motta") e sobretudo a de José Francisco de Miranda Ozório (n. 19-03-1800 em Oeiras, f. 15-12-1877 em Parnaíba; alferes; participou da batalha do Jenipapo em Campo Maior, deflagrada em 13-03-1823; participou da Confederação do Equador, em 1824; entre 1839 e 1841, comandou a luta contra os balaios na região de Parnaíba, liquidando o movimento no Piauí [v. 41.138]; comandante militar da vila de Parnaíba; tenente-coronel comandante da Guarda Nacional; vereador em Parnaíba; deputado provincial; vice-presidente da província do Piauí [1872-73]; dignitário da Imperial Ordem da Rosa e da comenda da Ordem de Cristo). José Francisco de Miranda Ozório foi genro de Manoel Antônio da Silva Henriques, sendo sobrinho de Domingos da Silva e este, por sua vez, parente próximo de João Paulo Diniz [v. 45.386]. Aqui se formou, portanto, um grande liame genealógico entre essas quatro personalidades que residiram em Parnaíba, com Ileni de Carvalho Correia e Ozitha Bastos de Carvalho Motta, ambas Jacob por casamento, irmanando a todos em uma teia de parentesco. [Ailton Vasconcelos Ponte, comunicação pessoal, 2012. V. testamento de José Francisco de Miranda Ozório, datado de 16-08-1870, que fala de sua descendência, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, n. 5, ano 56, dezembro de 1974. V. também testamento de Manoel Antônio da Silva Henriques, em cópia datilografada de posse de Ailton Vasconcelos Ponte, em Parnaíba.] 
Bisneto paterno de Théophile Jacob (n. em Schalbach, f. na França) e de Constance [...]. Bisneto materno de Jules Geissmann e de Jeanne Berthe Lucie Levy. Sobrinho-bisneto paterno de Myrthil François Jacob (n. 1865 na Lorena, f. 17-10-1892 em Parnaíba, s. no cemitério da Igualdade; chegou à Parnaíba em princípios de 1892, para trabalhar com seus irmãos); de Charles Jacob (n. na Lorena; foi para Parnaíba em <1886>; em 1891, é encontrado como comerciante em Nova York); de Lazare Jacob (n. na Lorena, f. 1923 na França; solteiro; comerciante em Parnaíba, aonde chegou em <1881> juntamente com seu irmão Marc Desiré Jacob [Marc Jacob]; residiu em Parnaíba por mais de quarenta anos; deixou seus bens para o irmão Marc Jacob); e de Marc Desiré Jacob [Marc Jacob] (n. na Lorena, f. 1927 na França, depois de ter residido por mais de quarenta anos em Parnaíba; solteiro). Trineto paterno de Joseph Jacob (n. na Lorena; agricultor em Schalbach) e de Marie Beatrix [...]. Os Jacob são provenientes de Schalbach, na região da Alsácia-Lorena, que fazia parte da França e que em 1872 passara ao domínio da Alemanha. Por volta de 1885, Marc Desiré Jacob, tio-bisavô de Roger de Carvalho Correia Jacob e de Roberto Théophile Jacob, instalou em Parnaíba a Casa Marc Jacob, que se tornaria de enorme importância comercial e econômica para o município e para o estado do Piauí. Em 1921 chegava a Parnaíba Roland Gabriel Jacob, sobrinho de Marc Jacob, que herdou o patrimônio do tio e o consolidou. Sobre a história e a importância das atividades comerciais dos Jacob em Parnaíba, é indispensável consultar a tese de doutoramento de Júnia Motta Antonaccio Napoleão do Rego [Rego, 2013, p. 164-211; Jacob, 2006, p. 273-334].
Roger de Carvalho Correia Jacob e Luana Pires Rebelo Araújo têm descendentes.



Álbum de fotografias (1)
Roger de Carvalho Correia JacobÀ esquerda vemos Adriana, acompanhada de Roger e Luana, e da sobrinha destes, Adriana, em um Restaurante em São Paulo,
em abril de 2022.