História de Nympha Colaço Veras


Verbetes / Volume
10843a / V.2
NYMPHA COLAÇO VERAS, n. 03.04.1889 na Parnaíba, e + 13.02.1979 no Rio de Janeiro. Filha de Lavínia Lydia Castello Branco da Rocha e de Cesar Colaço Veras (Candá). Neta de Antônio Pereira da Rocha [Toti] (n. no Maranhão e f. na Parnaíba) e de Maria Merenciana Castello Branco. Casou-se em 14.08.1912 na Parnaíba com seu primo paterno JOSÉ PIRES DE LIMA REBELLO, n. 24.09.1885 em Barras, e + 15.01.1940 na Parnaíba. Padrinhos de batismo: seu avô Tenente-Coronel José Pires Ferreira (neto) sua esposa Rosa Lina do Rego Castello Branco. Ao ficar orfão aos 11 anos de idade, foi para o Rio de Janeiro estudar sob a tutela de seu tio, Joaquim de Lima Pires Ferreira (futuro Senador pelo Piauí). Estudou o ginasial no renomado Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, ingressando mais tarde na Escola Militar da Praia Vermelha (sendo expulso quando de sua participação na tentativa de golpe de Estado, para depor o Presidente Rodrigues Alves, à época da campanha de Oswaldo Cruz contra a febre amarela, e deportado para Porto Alegre, RS). Posteriormente matriculou-se e formou-se em Direito, no Rio de Janeiro (1909). Seu primeiro trabalho foi na Secretária do Diário Oficial da República, no Rio de Janeiro, mais tarde Oficial do Ministério da Justiça. Ingressou na carreira diplomática incentivado por seu tio o Senador e Marechal Firmino Pires Ferreira, na gestão de Lauro Muller, como Ministro das Relações Exteriores, sendo nomeado representante do Brasil na Exposição da Borracha, em New York, E.U.A. (1912-1913). Pouco depois abandonou a diplomacia, retornando definitivamente ao seu estado natal. Advogado na Parnaíba, jornalista, educador e tribuno. Membro da Academia Piauiense de Letras (1937-1940). José Pires de Lima Rebello, deixou em todos os setores onde exerceu um exemplo de dedicação, de coragem, de bondade, e de inteligência. Foi um verdadeiro inspirado e um verdadeiro inspirador. Parnaíba deve a ele o trabalho grandioso de haver sido o Mestre admirável da juventude da Parnaíba. Como ilustre educador, a cidade da Parnaíba, o homenageou, dando seu nome Lima Rebelo, a uma das praças da cidade. Nympha Colaço Veras e José Pires de Lima Rebello foram pais de:



Álbum de fotografias (10)
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras com suas irmãs pelo lado materno, à esquerda Anésia e à direita Dinorah;
foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
Nympha Colaço VerasAo centro da foto, triste por sua recente viuvez, Nympha Colaço Veras (10843a_2), em sua casa e tendo à sua volta, seus onze filhos e alguns de seus netos; foto acervo Diana Rebelo de Azambuja; Rio de Janeiro, 1946.
Nympha Colaço VerasAdélia Colaço Veras e sua irmã Nympha Colaço Veras (10.843a_2), casada com José Pires de Lima Rebêllo; foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras (10843a_2), casada com José Pires de Lima Rebello (10833_2, 10843_2); foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras e sua irmã Adélia Colaço Veras, em Parnaíba, quando crianças; foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras (10843a_2) com seu filho Mutsu-Hito na Parnaíba; 1913; foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
José Pires de Lima RebelloJosé Pires de Lima Rebello (10833_2, 10843_2) e Nympha Colaço Veras (10843a_2) e filhos, na Parnaíba; foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras
(cortesia de sua neta Telma, em novembro de 2024).
Nympha Colaço VerasNympha Colaço Veras
(cortesia de sua neta Telma, em novembro de 2024)
Anésia, Nympha e DinorahNympha Colaço Veras com suas irmãs pelo lado materno, à esquerda Anésia e à direita Dinorah;
foto acervo Diana Rebelo de Azambuja.