História de Jesuina Ferreira


Verbetes / Volume
22813(1)a / V.3B
JESUINA FERREIRA, n. 1801 em Inhomirim, e + 07.06.1867 em Petrópolis, e sepultada no Cemitério de Petrópolis, com Missa de 7º dia na Igreja Matriz de Petrópolis, que ficava situada em frente do Palácio Imperial. Em 18.06.1892 foi perpetuado pelos filhos a sepultura da família no Cemitério de Petrópolis (Talão de compra n. 33), para onde foram transladados definitivamente Antonio José da Rocha Fragoso e Jesuina (Ferreira) da Rocha Fragoso (Talão 289). Sepultura 324 (ou 5802, ou 14132); ordem 7; Quadra 1; Carneiro (?), constando do Livro 1-A do Cemitério (hoje, depositado no Arquivo da Biblioteca da Prefeitura Municipal de Petrópolis) (o Livro 1, data de 1868, ano da criação e da inauguração do Cemitério de Petrópolis). Consta também do Livro 1-A, página 2, do Cemitério de Petrópolis que foram também sepultados nesta Sepultura 324, os seguintes filhos de Jesuina e de Antonio José da Rocha Fragoso: Emiliana da Rocha Fragoso (talão 1892 de inhumação); Sebastião da Rocha Fragoso (talão 1365 de inhumação); Jesuina da Rocha Fragoso (filha) (talão 162 de inhumação). Até princípios dos anos 50 esta sepultura continuava intacta no Cemitério de Petrópolis, entretanto, posteriormente esta sepultura foi vendida por funcionários venais do Cemitério de Petrópolis, a terceiros, e os restos mortais ali depositados foram jogados ao léu (?)!
JESUINA FERREIRA casou-se na Vila de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, RJ, com ANTONIO JOSÉ DA ROCHA FRAGOSO, n. 1785 em Portugal, e + 14.12.1869 em Petrópolis, sendo sepultado no Cemitério de Petrópolis. Fazendeiro (fazenda Frigosa (ou dos Fragoso), localizada perto do antigo lugar denominado Raiz da Serra (de Petrópolis), e onde hoje está a cidade de Fragoso (Sodré, 1938, Vol. 1:76); e a fazenda do Itamarati, hoje bairro da cidade de Petrópolis (Sodré, 1942, Vol. 5:10). A fazenda Itamarati, divisa com a fazenda do Córrego Sêco. Da cidade do Rio de Janeiro saía-se para Minas Gerais, via "Petrópolis", em pequenos barcos, depois de contornar o fundo da baia de Guanabara, entrava-se pela foz do rio Inhomirim até alcançar o arraial do Porto da Estrela. Daí por uma pequena estrada, quinze kilometros depois, chegava-se ao pequeno distrito de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim (ver Apêndice "João Antonio de Souza Ribeiro", neste Volume 3, Tomo 2). Prosseguindo viagem, e passando pela fazenda Frigosa (ou dos Fragoso), e pela Fábrica de Pólvora (primeira fábrica de pólvora do Império), e pouco antes de chegar, depois de percorrer uns três kilometros, ao lugar denominado Raiz da Serra, última etapa antes de subir a Serra da Estrela. Daí Serra à cima até chegar a fazenda do Córrego Sêco (esta, arrendada a Antonio Joaquim Tinoco, futuro genro de Antonio José da Rocha Fragoso), local da fundação em 16 de Março de 1843, da atual cidade de Petrópolis. A antiga fazenda do Córrego Sêco, ficava em terras por onde passava o "antigo" córrego Sêco, hoje conhecido como Palatino, que se junta ao rio Quitandinha, na Praça D. Pedro II, sob o obelisco (Dunlop, 1985:13-17 e 30). Em 30 de Abril de 1854, o Barão, depois Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa (n. 28.12.1813 no Rio Grande do Sul, e + 21.10.1889 em Petrópolis), inaugurava a primeira Estrada de Ferro do Brasil, ligando o Porto Mauá, no fundo da baia de Guanabara, ao "lugar" denominado Fragoso, em terras da antiga fazenda de Antonio José da Rocha Fragoso. Em 23 de Agosto de 1857 foi inaugurado o "jockey Clube de Petrópolis", no "lugar" denominado Fragoso, perto da Fábrica de Pólvora, tendo como Presidente o Comendador Paulino Afonso Pereira Nunes.
Antonio José da Rocha Fragoso e Jesuina Ferreira foram pais de:



Álbum de fotografias (2)
PetrópolisCartão Postal da Avenida Silva Xavier, em Petrópolis, onde residiam Antonio José da Rocha Fragoso e sua esposa Jesuina Ferreira.
Igreja de Nossa Senhora da Piedade de InhomirimIgreja de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, onde certamente Jesuína Ferreira foi batizada.