LEOPOLDINA TAVARES PORTOCARRERO (Menininha), n. 30.12.1889 no Rio de Janeiro, f. 25.09.1972 no Rio de Janeiro. Residia na Praia Vermelha. Filha do Tenente-Coronel Tito Augusto Portocarrero e de Luiza Leopoldina Velloso Tavares. Neta paterna de Ludovina Portocarrero e Thomaz Velloso Tavares. Bisneta paterna do Barão do Forte de Coimbra, Hermenegildo de Albuquerque Porto Carreiro (1818-1893) e de Anna Ludovina Alves de Oliveira. Trineta paterna de Luiz da Costa Ferreira e de Anna Pinto Porto-Carrero de Mello e Albuquerque.
Casou-se em 1912 no Rio de Janeiro com seu primo JULIO PIRES PORTO-CARRERO (Julinho), n. 07.09.1887 no Recife, e + 30.12.1937 no Rio de Janeiro. Médico. Psiquiatra, e introdutor da psicanálise no Brasil ao manter primeiramente correspondência com Sigmund Freud, e depois ao traduzir várias de suas obras como Totem e Tabu e O Futuro de uma Ilusão. Sobre a psicanálise deixou vasta obra como:
1. Profilaxia dos Males da Emoção (1928).
2. Psicanálise e Aplicação (1929).
3. Criminalogia e Psicanálise (1930).
4. Psicologia Profunda ou Psicanálise (1932).
5. Sexo e Cultura (1932).
6. Psicanálise de Uma Civilização (1933).
7. Grandezas e Misérias do Sexo (1934).
8. Psicologia Judiciária (1934).
9. Ensaios de Psicanálise (com cartas de S. Freud) (1934).

Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Presidente da Liga Brasileira de Higiene Mental; Professor Catedrático das Faculdades de Direito e Medicina do Rio de Janeiro; Capitão de Mar e Guerra; Patrono da Cadeira n. 36 da Academia Brasileira de Medicina Militar; Membro Honorário da Academia Nacional de Medicina; Poeta; Teatrólogo com as peças como É Assim que Eles Amam e Encanto do Buda. Compositor e Músico. Jornalista.
Leopoldina Portocarrero e Julio Pires Porto-Carrero foram pais de: