30342 / V.6 ANACLETO TEIXEIRA DE QUEIROGA, n. nos primeiros dias de julho de 1794, f. 08-06-1861 em Vila Rica, hoje Ouro Preto, tendo sido "exposto" em 13-07-1794 na porta da casa de Manoel Ferreira da Silva Cintra (homem de origem fidalga e de destaque social em Vila Rica, íntimo da família Ferrão) e de Anna Isabel de Ulhoa, recebendo do casal abrigo e proteção. A casa de Manoel Ferreira da Silva Cintra ficava em frente à igreja de São Francisco; em 1960 pertencia ao dr. Paulo Magalhães. Em 30-07-1794, na igreja matriz de N. Sa. do Pilar de Vila Rica, o reverendo coadjutor José Carneiro de Moraes batizou e pôs os santos óleos a Anacleto, filho inocente de pais incógnitos. Foram padrinhos os mesmos Manoel Ferreira da Silva Cintra e Anna Isabel de Ulhoa, ambos da freguesia de Antônio Dias e moradores na Ladeira da Praça, hoje Rua Thomaz Antônio Gonzaga. Manoel Ferreira da Silva Cunha e Anna Isabel de Ulhoa eram amigos de Emerenciana Joana Evangelista de Seixas e de Manoel Teixeira de Queiroga, dado que em 14-07-1793 vemos Emerenciana e Queiroga como padrinhos de batismo da filha de Manoel e Anna Isabel, a qual recebeu o nome da madrinha Emerenciana. Thomaz da Silva Brandão [1854-1941] [Brandão; Leal, p. 37], autor de Marília de Dirceu: Crítica, teoria e história literárias [1932], bisneto de Joanna Rosa Marcelina de Seixas [v. 30729], afirma que "Anacleto [Teixeira de Queiroga] era filho de Emerenciana". É também interessante notar que todos os membros da família de Emerenciana costumavam ser batizados na igreja matriz de N. Sa. do Pilar. Anacleto foi educado e protegido por sua tia Maria Dorotheia Joaquina de Seixas, a "Marília de Dirceu" [v. 30328]. Sabemos ter sido ela, que o tinha como filho, quem o enviou ao Rio de Janeiro para que estudasse e ali se formasse em medicina. Anacleto Teixeira de Queiroga, em seu testamento, diz ser natural de Vila Rica e filho do tenente-coronel Manoel Teixeira Queiroga, e que mandará "dizer uma capela de missas por alma de sua [tia] e benfeitora, Maria Dorotheia Joaquina de Seixas" [Brandão; Leal, p. 38, 41-3]. Em 1823 Anacleto Teixeira de Queiroga residia no Rio de Janeiro, onde possuía propriedades na Rua do Sabão e no Saco do Alferes, na Gamboa. Em 1831 já o encontramos em Vila Rica, onde foi sócio na Casa Grande (na qual, em 1960, estava instalada a Escola Normal) com sua tia materna Anna Ricarda Casimira de Seixas. Quando residia no Rio de Janeiro, ainda solteiro, teve uma filha com mãe de nome desconhecido [...] [30342a]. A criança foi legitimada com o nome de: |