História de Pacífico da Silva Castello Branco


Verbetes / Volume
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Pacífico da Silva Castello Branco [1º do nome] [v. 42.367].
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PACÍFICO DA SILVA CASTELLO BRANCO [1º do nome], n. 06-01-1829 na fazenda Contente, em Livramento, f. 26-03-1888 na fazenda Alegre, indo para a cidade de Parnaíba, s. no cemitério da Igualdade. Fazendeiro e criador de gado. Tenente da Guarda Nacional aos 20 anos de idade, chegando à patente de tenente-coronel. Cavalheiro da Ordem da Rosa. Chefe do Partido Liberal no Piauí. Presidente da Câmara Municipal de Parnaíba. Participou da Guerra do Paraguai e, ao regressar, emancipou todos os seus escravos, tornando-se um grande abolicionista. Foi fundador e militante da Sociedade Abolicionista Libertadora Barrense, de Barras [v. 42.339, Estevão Lopes Castello Branco Júnior]. A fazenda Desígnio, no atual município de União, foi fundada pelo coronel Pacífico, distando 4 léguas ao sul do povoado do Estanhado (hoje cidade de União) PI. Era toda cercada e o gado era selecionado. A casa-grande foi construída no alto de uma colina, numa curva do rio Parnaíba, de onde descortinavam amplos horizontes para a montante e jusante do rio. Tinha dois pavimentos: o primeiro andar com acomodações para a família, e o térreo com petrechos para a farinhada, a moagem da cana e o beneficiamento do algodão. Quando do falecimento de sua segunda esposa, o coronel Pacífico retirou-se da fazenda Desígnio em 1880 e a confiou ao seu primo Manuel Thomaz Ferreira [2º do nome] [v. 44.203] - que a administraria até 1900 e então a entregaria aos filhos do coronel Pacífico. A fazenda Desígnio está tombada entre as grandes propriedades rurais do Piauí do século XIX, juntamente com as fazendas Boa Esperança, Ininga, Contente, Maracujá, Abelheiras, São Domingos, Pé do Morro, Contendas, Ingá e Olho d´Água dos Pires. O coronel Pacífico possuía também a fazenda Pé do Morro, no município de Barras, na margem do Rio Parnaíba, com sua casa-grande, em uma propriedade de 39 quilômetros quadrados [Castello Branco Filho, 1979, p. 8; Chaves, 2005, p. 106, 225-7; Fernandes, 2005, t. 1, l. 1, cap. 6] e a fazenda Irapuã, à margem direita do rio Parnaíba, onde fica o atual município de Luzilândia. Pacífico da Silva Castello Branco [1º do nome] casou-se em primeiras núpcias, em 1848, com sua prima OLÍVIA CLARA CASTELLO BRANCO [42.367a] [v. 42.041], f. 02.03.1864 na fazenda Designo, em União, s. na Igreja de União. Filha de João Barbosa Ferreira [... segundas núpcias deste] e de Archangela Pulqueria Castello Branco (f. 12.07.1835, s. na Igreja de União). Foram pais de:
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... PACÍFICO DA SILVA CASTELLO BRANCO [1º do nome] casou-se em segundas núpcias em 20-11-1873, na fazenda Maracujá, no município de Barras, com sua prima TORQUATA GONÇALVES [42.367b], n. 02.02.1844 na fazenda Maracujá, f. 08-02-1879 em Brejo dos Anapurus MA [v. 42.053]. Filha de Domingos José Gonçalves e de Torquata da Cunha e Silva, primos entre si. Foram pais de:
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... PACÍFICO DA SILVA CASTELLO BRANCO [1º do nome] casou-se em terceiras núpcias em 29-11-1884, em Parnaíba, com FILOMENA DA COSTA FERNANDES [42.367c], n. 10-02-1858 em Parnaíba, f. 08-01-1926 tb. em Parnaíba. Filha de Francisco da Costa Fernandes e de Rosalina Furtado de Mendonça (n. 30-05-1827 em Sobral CE). Neta materna de Rufino Furtado de Mendonça e de Maria Quitéria de Jesus Rodrigues da Silva [Fernandes, 2005, t. 1, livro 1, cap. 6]. Foram pais de:

Anexos


Cada Rua sua História

autor: Caio Passos
Parnaíba, 1982
(contribuição de Dilson Lages)
arquivo pdf - 30 mB