História de Blandina Garcêz Palha


Verbetes / Volume
23039a / V.3B
BLANDINA GARCÊZ PALHA, f. em 07.02.1929, provavelmente em Paquetá, com Missa de 7º dia em 14.02.1929, às 11h na Igreja de São Francisco de Paula, no Largo de São Francisco, no Centro, Rio de Janeiro. (A Noite, 11.02.1929). Sobrinha do Major João Antônio Garcêz Palha de Almeida (missa pelo passamento de seu tio na Igreja Matriz de Petrópolis - Mercantil Petrópolis, 19.04.1884). Filha de Diogo Garcêz Palha (f. 25.01.1891 no Rio de Janeiro. Coronel. 1º Cirurgião do Exército) (missa de primeiro aniversário da morte na Igreja do Carmo, no Centro, Rio de Janeiro - Jornal do Comércio, 25.01.1892) e de Alice de Sá (f. 05.09.1884 no Riachuelo, Rio de Janeiro - Diário Fluminense, 05.09.1884) (Contribuição de Priscilla Bueno em maio de 2019).
Casou-se em <1860>, provavelmente no Rio de Janeiro, RJ, com AUGUSTO DA ROCHA FRAGOSO, n. 1827 na fazenda Frigosa (ou Dos Fragoso), na freguesia da Estrela, em Inhomirim, e + 18.11.1890 na Ilha de Paquetá, na Baia da Guanabara, Rio de Janeiro (Livro de óbitos da Matriz do Senhor do Bom Jesus do Monte de Paquetá AP. 713, p.66, v. Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro.) (Contribuição de José Cardoso de Andrade). Aos 32 anos, fez parte da primeira Câmara Municipal de Petrópolis, instalada em 17.06.1859, na casa que fora até então residência de sua família, a Rocha Fragoso. "Funcionou a Câmara Municipal de Petrópolis, em prédio hoje demolido, e onde se ergue o Edifício Rocha, à Av. Paulo Barbosa 146 (então n. 12). A casa pertencia a D. Jesuina da Rocha Fragoso, mãe de Augusto e Joaquim da Rocha Fragoso" (Cidade de Petrópolis, 1957:213). Foi um dos mais importantes Vereadores da Câmara Municipal de Petrópolis, sendo Presidente da mesma em 1861 (com 34 anos de idade), 1864, 1870, 1872, 1873, 1874 e 1875. Deveria a cidade de Petrópolis reconhecer publicamente o nome de Augusto da Rocha Fragoso, que desempenhou sempre um importante papel em prol da cidade, como na Sub-Delegacia de Petrópolis, em 16 de Março de 1843, e um ano antes da chegada dos primeiros colonos alemães. Com a chegada destes colonos, Augusto da Rocha Fragoso, passou a exercer por três anos a função de Agente fiscal, no distrito de Petrópolis, então pertencente ao município da Estrela (Sodré, 1941, Vol. 3:81). O Major Augusto da Rocha Fragoso, foi com o Visconde do Castello da Louzã, José Antônio de Carvalho (v.3/2 n. 22274) e com Antonio Joaquim Tinoco (v. 3/2 n. 22822a), um dos grandes proprietários e capitalistas de Petrópolis. Em 17.05.1879, foi declarada caduca a concessão feita a Augusta da Rocha Fragoso para a construção de uma estrada de ferro que, partindo do Bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e passando pela cidade de Petrópolis, fosse terminar no lugar denominado "Águas Claras" na Freguesia de São José do Rio Preto, no município de Paraíba do Sul, RJ (ver decreto nº 5538 de 31 de janeiro de 1874 que concedia a Augusto da Rocha Fragoso o direito de incorporar e explorar a estrada de ferro por 50 anos). É interessante notar que Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, 20 anos antes construía a primeira ferrovia estabelecida no Brasil. A estrada de ferro Mauá, oficialmente denominada Ymperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. Esta ferrovia inaugurada em 30 de abril de 1854 em seu trecho inicial ligava o porto de Mauá no fundo da Baía de Guanabara a Fragoso, na freguesia da estrela, local este de propriedade do pai de Augusto da Rocha Fragoso (contribuição de Luiz Alberto da Costa Fernandes, em abril de 2019). Augusto da Rocha Fragoso e Blandina Garcêz Palha foram pais de: