História de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo [Joaquim Nabuco]


Verbetes / Volume
32216 / V.6
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo.
32442 / V.6
JOAQUIM AURÉLIO BARRETO NABUCO DE ARAÚJO [JOAQUIM NABUCO, QUINQUIM, QUINCAS, NHÔ QUIM], n. 19-08-1849 no Recife, na Rua do Aterro da Boa Vista, hoje Rua da Imperatriz Teresa Cristina, no sobrado nº 39; b. na capela de São Matheus, no engenho Massangana, tendo como padrinhos Joaquim Aurélio Pereira de Carvalho e a esposa, Anna Rosa Falcão; f. 17-01-1910 em Washington DC, de onde o corpo foi levado para o Rio de Janeiro e, dali, para o Recife; s. no Recife, no cemitério de Santo Amaro. Joaquim Aurélio passou parte da infância no engenho Massangana, propriedade de seus padrinhos de batismo, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Zona da Mata, distante 48 quilômetros do Recife. Ao falecer, em Washington, exercia o cargo de embaixador do Brasil. Advogado formado no Recife em 1870, na mesma turma de José Mariano Carneiro da Cunha [v. 31647], seu grande amigo e correligionário na luta pelo fim da escravidão no Brasil [Bethel]. Sobre a vida e a obra de Joaquim Nabuco, consulte-se Minha formação [Nabuco, 2004], assim como o livro de sua filha Carolina Nabuco [1928] e o de Luiz Viana Filho [1973]. Joaquim Nabuco deixou uma obra de quatorze volumes: Camões e "Os lusíadas", 1872 -- L´amour est Dieu, poesia lírica, 1874 -- O abolicionismo, 1883 -- Campanha abolicionista no Recife, 1885 -- O erro do imperador, história, 1886, -- Escravos, poesia, 1886 -- Por que continuo a ser monarquista, 1890 -- Balmaceda, biografia, 1895 -- O dever dos monarquistas, 1895 -- A intervenção estrangeira durante a revolta de 1893, história diplomática, 1896 -- Um estadista do Império - 1897-1899, biografia, 3 tomos -- Minha formação, memórias, 1900 -- Escritos e discursos literários, 1901 -- Pensées detachées et souvenirs, 1906. Além dessas publicações, é indispensável consultar Joaquim Nabuco: Diários - 1873-1910, organizado por Evaldo Cabral de Mello [2006]. JOAQUIM NABUCO foi o protótipo do homem de sociedade, pela estampa majestosa, pela cultura invulgar e pela finura diplomática. Casou-se em 23-04-1889, no Rio de Janeiro, com EVELINA TORRES SOARES RIBEIRO [32442a], n. 01-12-1865 em Paris, b. 20-05-1866 na igreja da Lagoa, no Rio de Janeiro, f. 11-01-1948 no Rio de Janeiro. Filha de José Antônio Soares Ribeiro, barão de Inoã em 2-01-1886, e de Maria Carolina Soares Torres. Neta materna de Cândido José Rodrigues Torres, barão de Itambi em 17-07-1872, e de Restituta Soares [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 1591-6; Bevilaqua, v.1, p. 192-3; Moya, v.3, p. 30, 50; Nabuco de Araújo, p. 311-6; Rheingantz, 1970, p. 11-4].
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo [Joaquim Nabuco] e Evelina Torres Soares Ribeiro foram pais de:

Anexos


Nomeação de Joaquim Nabuco