BRAZ CARNEIRO LEÃO - BARÃO DE SÃO BRAZ
N. 1808 na vila do Cabo PE, f. 10-02-1876 no Recife, s. na capela do engenho São Brás. Recebeu o título de barão de São Brás em 17-05-1871. Senhor dos engenhos Retiro, Harmonia, Limoeiro, Cueirinha e São Brás. Secretário da legação brasileira junto à corte de Viena, na Áustria [1829]. Coronel da Guarda Nacional. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Comendador da Imperial Ordem de Cristo. Filho de Manuel Carneiro Leão [2º do nome] (este citado por alguns autores como Manuel Carneiro Leão Campello) (n. 1779, f. 1847) e de sua primeira esposa, Maria do Carmo Diniz Bandeira, primos entre si, casados em 1800.
Sobrinho paterno de Joaquim Manuel Carneiro da Cunha (ver #33209), este casado com Antônia Maria de Albuquerque Lins. Apesar de terem sobrenomes distintos,
Joaquim Manuel Carneiro da Cunha e Manuel Carneiro Leão [2º do nome] eram irmãos inteiros, filhos de Virgínio Rodrigues Campello [2º do nome] e de Rita Josepha de Jesus. (comunicação pessoal de Reinaldo José Carneiro Leão, em julho de 2018).
Neto paterno de Virgínio Rodrigues Campello [2º do nome] (n. 1746 no Recife, f. 1813; senhor do engenho Canha, no município de Santo Antão, comarca de Vitória) e de Rita Josepha de Jesus (n. 1756, f. 1839), primos entre si, casados em 1773 no Recife.
Sobrinho neto de Manoel Thomaz Rodrigues Campello [Manoel Thomaz Campello] (ver #33188), este casado com Francisca Margarida Diniz Bandeira.
Bisneto paterno de Francisca Thereza de Jesus de Barros (n. 1720; não recebeu no nome o sobrenome Carneiro Leão, apesar de ser filha de Manuel Carneiro Leão [1º do nome]) e de Virgínio Rodrigues Campello [1º do nome] ["Mato Grosso"] (n. no Recife, f. 1749 tb. no Recife, ao separar uma briga entre soldados; capitão de auxiliares da praça do Recife; negociante; senhor do engenho da Torre, no Recife). Francisca Thereza de Jesus de Barros, ao enviuvar, casou-se em segundas núpcias com seu primo Manuel Netto Carneiro Leão (1º do nome) (n. 02.11.1726 em Figueiró, f. 14.07.1805 no Engenho São Brás, no Cabo de Santo Agostinho, PE). Trineto paterno de Manuel Carneiro Leão [1º do nome] (b. 28-10-1685 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa, no Porto [livro 2, M2, fl. 68v.]; emigrou para Pernambuco, tornando-se um dos patriarcas dos Carneiro Leão no Brasil; adquiriu terras do antigo engenho Carnijó, que se encontrava abandonado desde a invasão holandesa; senhor também do engenho Contraçude, em Jaboatão, propriedade que permaneceu na família por gerações; deixou larga descendência) e de Rosa Maria de Barros, descendente da família Barros Barreto, de abastados proprietários de engenho em Pernambuco). Tetraneto paterno de Francisco Carneiro Leão (b. 20-11-1650 no Porto, segundo consta do Livro 2 de batismo, M2, fl. 11, de São Tiago de Carvalhosa) e de Luíza Barbosa Ferreira (b. 05-03-1662 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa, Livro 2, M2, fl. 17v.). Pentaneto paterno de Pedro Carneiro e de Maria Antônia Leão, originários da freguesia de São Tiago de Carvalhosa, no Porto; tiveram seis filhos, cujos descendentes no Brasil instalaram-se em Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Primo de Manuel Thomaz Rodrigues Campello, 1º barão do Rio Formoso [v. 31568 e 23.188]. Primo de Manuel Joaquim Carneiro da Cunha, barão de Vera Cruz [v. 33209].
BRAZ CARNEIRO LEÃO casou-se em 08-09-1830 com sua prima ANNA IZABEL BRÍGIDA CARNEIRO LEÃO [33194a], n. c. 1802, f. 08-02-1849 no Recife. Filha de Manuel Netto Carneiro Leão (2º do nome) e de Maria Theodora de Barros Campello. [Auler, 1943, p. 124; Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 650-5; Borges da Fonseca, v.1, p. 53-5; v.2, p. 272-3; Cascão; Cavalcanti, v.1, p. 180-6, p. 219-21; 1975, p. 36, 50-3, 58; Chermont de Miranda, v.9, p. 28; Freitas; Honorato, p. 23-4, p. 161, 182-7; Moya, v.3, p. 362; Rheingantz, p. 30, 61; Vasconcellos, p. 436].