História de Maria do Carmo Costa Gross [Carmela Gross]


Verbetes / Volume
1042 / V.1
Maria do Carmo Costa Gross;
1054 / V.1
MARIA DO CARMO COSTA GROSS [Carmela Gross], n. 16.02.1946 em São Paulo. Professora da USP; Artista plástica. Casou-se em 10.07.1971 em São Paulo com MARCELLO NITSCHE, n. 15.09.1943 em São Paulo, e f. 12.03.2017 em São Paulo. Artista plástico. Um dos maiores nomes da arte pop no Brasil. Começou sua carreira nos anos 60 e entre seus trabalhos mais conhecidos estão: Eu Quero Você (1966), Bolha Amarela (1969) e Garatuja (1978). Na década de 80, ajudou a criar o símbolo verde e amarelo na campanha pelas Diretas Já. Em 2015 teve uma retrospectiva de suas obras no Sesc Pompeia, em São Paulo. Cursou Desenho na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Arquitetura na Universidade de São Paulo (FAU-USP). Professor na FAAP.
Pais de:
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Maria do Carmo Gross Nitsche (São Paulo, São Paulo, 1946). Artista multimídia. Freqüenta o curso de artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1965 e 1969. Em 1967, apresenta a obra Nuvens, com imagens esquemáticas, em madeira, que aludem ao universo das histórias em quadrinhos e ao desenho infantil. Desde os anos 1970, atua em linguagens diversificadas, como desenho e litografia, utilizando novos meios como carimbos, heliografia, xerox e videoarte, e desenvolvendo experiências de transposição entre mídias. A partir de 1972, leciona na Faculdade de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). O desenho é a base para obras como a série Cartões Familiares (1975) e Carimbos (1977-1978). A partir da década de 1980, sua obra desenvolve-se entre a pintura e o desenho, e entre a pintura e o objeto, passando a explorar também a arquitetura do espaço expositivo. Obtém a Bolsa Vitae de Artes Plásticas, São Paulo, em 1991. Em 1994, com a proposta Buracos, para o evento ArteCidade, em São Paulo, realiza uma intervenção no espaço expositivo. No mesmo ano, recebe bolsa para pesquisar no European Ceramics Work Centre, em s´Hertogenbosch, na Holanda, onde elabora o conjunto de cerâmica intitulado Facas, posteriormente apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo. A partir do fim da década de 1990, realiza os trabalhos Comedor de Luz (1999) e O Fotógrafo (2001), utilizando lâmpadas fluorescentes, fios e estruturas metálicas.

Biografia disponível online no portal Enciclopédia Itaú Cultural (http://enciclopedia.itaucultural.org.br ).