História de Ozitha Bastos de Carvalho Motta


Verbetes / Volume
45593
Ozitha Bastos de Carvalho Motta, n. 26.09.1922 na Ilha Grande de Santa Isabel em Parnaíba. Fez enfermagem e trabalho no Serviço Social em Parnaíba, quando solteira. Casou-se em 11.12.1948 em Parnaíba com ROLAND GABRIEL JACOB. 
Roland Gabriel Jacob casou-se em segundas núpcias em 11-12-1948, em Parnaíba, com Ozitha Bastos de Carvalho Motta (n. 26-09-1922 na Ilha Grande de Santa Isabel, em Parnaíba. Fez enfermagem e trabalhou no serviço social em Parnaíba, quando solteira. Residia no Rio de Janeiro em Fevereiro de 2017). Pais de: Henri Sebastião Jacob; Suzanne Motta Jacob; Thereza Motta Jacob e Elizabeth Motta Jacob.
Ozitha Bastos de Carvalho Motta (Ozitha Motta Jacob) é filha de Sebastião Ozório de Carvalho Motta (n. 20-01-1885 em Parnaíba, f. tb. em Parnaíba; estudou em São Luís) e de Alzira Bastos (n. em Campo Maior). Neta paterna de Egídio Ozório Porfírio da Motta (n. em Parnaíba; oficial da Alfândega de Parnaíba em 1889; tenente-coronel) e de Maria Angélica Alves Ozório de Carvalho (n. em Parnaíba), primos entre si. Bisneta paterno-paterna de Joaquim Ricardo Porfírio da Motta e de Maria Victoria Basson de Miranda Ozório. Bisneta paterno-materna de Luíza de Miranda Ozório (n. em Parnaíba) e de Felippe Alves de Carvalho (n. em Brejo dos Anapurus MA, f. 15-08-1870 em Parnaíba; advogado formado no Recife em 1840; juiz de direito em Parnaíba) [Pires Ferreira, 1993, v. 3, t. 1, p. 243]. Trineta paterno-paterno-materna do coronel José Francisco de Miranda Ozório e de sua segunda esposa, Lourença Francisca Basson. Também trineta paterno-materno-materna do coronel José Francisco de Miranda Osório e de sua primeira esposa, Angélica Rosa Umbelina da Silva Henriques. Tetraneta de Francisco Xavier de Miranda Machado (capitão do Exército) e de Maria Bárbara da Anunciação [Ozório]. Tetraneta do coronel Manoel Antônio da Silva Henriques (n. em Portugal, f. em Parnaíba; certamente descendente de cristãos-novos; comerciante; capitalista; dono de grandes propriedades na vila de Parnaíba; em 07-05-1799, solicitava à rainha dona Maria a confirmação de carta de data e sesmaria pela qual lhe eram concedidas terras da vila de São João da Parnaíba, assim como mais tarde requereria ao príncipe regente, d. João, a confirmação de carta de data e sesmaria que lhe conferia terras na freguesia de Piracuruca, estando tal documentação depositada no Arquivo Público de Belém, no Pará) e de Maria Victoria Thomazia Clara. 
Vale destacar aqui um interessante conjunto de vínculos genealógicos. A mãe de Roger de Carvalho Correia Jacob, Ileni de Carvalho Correia, e a segunda esposa de seu avô Roland Gabriel Jacob, Ozitha Bastos de Carvalho Motta, são primas e descendem de antigas e importantes famílias estabelecidas em Parnaíba, como a Joaquim Ricardo Porfírio da Motta (n. em Granja CE, f. em Parnaíba; comerciante; possuía em Parnaíba um palacete conhecido como "a casa grande dos Motta") e sobretudo a de José Francisco de Miranda Ozório (n. 19-03-1800 em Oeiras, f. 15-12-1877 em Parnaíba; alferes; participou da batalha do Jenipapo em Campo Maior, deflagrada em 13-03-1823; participou da Confederação do Equador, em 1824; entre 1839 e 1841, comandou a luta contra os balaios na região de Parnaíba, liquidando o movimento no Piauí [v. 41.138]; comandante militar da vila de Parnaíba; tenente-coronel comandante da Guarda Nacional; vereador em Parnaíba; deputado provincial; vice-presidente da província do Piauí [1872-73]; dignitário da Imperial Ordem da Rosa e da comenda da Ordem de Cristo). José Francisco de Miranda Ozório foi genro de Manoel Antônio da Silva Henriques, sendo sobrinho de Domingos da Silva e este, por sua vez, parente próximo de João Paulo Diniz [v. 45.386]. Aqui se formou, portanto, um grande liame genealógico entre essas quatro personalidades que residiram em Parnaíba, com Ileni de Carvalho Correia e Ozitha Bastos de Carvalho Motta, ambas Jacob por casamento, irmanando a todos em uma teia de parentesco. [Ailton Vasconcelos Ponte, comunicação pessoal, 2012. V. testamento de José Francisco de Miranda Ozório, datado de 16-08-1870, que fala de sua descendência, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, n. 5, ano 56, dezembro de 1974. V. também testamento de Manoel Antônio da Silva Henriques, em cópia datilografada de posse de Ailton Vasconcelos Ponte, em Parnaíba.]
Residia no Rio de Janeiro em Fevereiro de 2017. Pais de: