22274 / Volume 3B
JOSÉ ANTONIO DE CARVALHO, n. 1814 em Castello da Louzã (?), em Portugal, e + 28.05.1894 em sua residência, à rua do Catete 113 e 115 (Cavalcanti, João Cruvello, V. 6, T. 2, pg. 999)
, hoje, Colégio Santo Antonio Maria Zacarias, no Rio de Janeiro, sendo seus restos mortais depositados no Cemitério São João Baptista, no Rio de Janeiro. Em 01.08.1884 o Visconde do Castello da Louzã adquiriu um Jazigo perpétuo (jazigo 193, aléa 3, junto ao quadro 6), como está registrado no Livro 6 TP, folha 7, do Cemitério de São João Baptista, do Rio de Janeiro. Em 29.05.1894 foi sepultado o Visconde, na aléa 3, junto ao quadro 6, conforme consta nos Arquivos da Santa Casa da Misericórdia. Em 02.06.1899 os restos mortais do Visconde, foram definitivamente depositados em um Ossário, no mesmo Jazigo 193 (Aléa 3, junto ao quadro 6), como até hoje (1992), encontra-se. Em "Avisos religiosos e fúnebres" publicado na "Gazeta de Petrópolis", no sabado 02.06.1894 encontramos "Visconde de Castello da Louza" "A Viscondessa do Castello de Louzã, o Dr. Arthur Annes Jácome Pires e sua mulher; Alfredo Elisário de Carvalho e sua mulher; Luiz Augusto de Carvalho e sua mulher; o Dr. João Antonio de Souza Ribeiro e sua mulher; Joaquim de Campos Negreiros Filho e sua mulher; Altino Vieira de Carvalho e sua mulher; Delfino Carlos de Sá e sua mulher; mandam celebrar uma missa por alma do seu sempre lembrado esposo, pai, sogro e avô VISCONDE DO CASTELLO DA LOUZÃ, na matriz desta cidade, no dia 04 de junho, às 8 e meia da manhã; e para esse acto de religião, convidam todos os amigos, confessando-se desde já agradecidos". José Antonio de Carvalho era filho de Manuel Antonio de Carvalho e de Maria Umbellina da Piedade. Veio para o Brasil em 1846 para servir como Boticário em Petrópolis, a pedido do Imperador do Brasil, D. Pedro II, à D. Maria II, Rainha de Portugal (Pires Ferreira, 1990:99). José Antonio de Carvalho, instalou sua primeira farmácia, na Freguesia de Petrópolis com o título de Imperial, à Rua do Mordomo em 1848 (atual Paulo Barbosa), numa casa térrea que existia exatamente onde mais tarde existiu o Colégio Werneck, e hoje está localizado o Banco do Brasil. Em 1859 mudou sua farmácia Imperial, para a rua Princesa D. Januária (hoje Marechal Deodoro, no local em que está construído o templo metodista). Mais tarde, adquirindo um terreno na rua do Imperador (n$ 40) (hoje avenida 15 de Novembro, e onde é hoje (1991) a Casa Sloper), alí construiu um sobrado, transferindo a sua farmácia Imperial para o local em frente à ponte que passou, por isso, a se chamar "ponte da botica", ponte essa que dá acesso ao Largo do Imperador. Em 1867 José Antonio de Carvalho vendeu este estabelecimento ao Dr. Vaz de Azevedo que mudou o nome da mesma para farmácia Central (Atas da Camara Municipal de Petrópolis, 3a. sessão de 08.04.1867, depositadas no Arquivo do Museu Imperial de Petrópolis). José Antonio de Carvalho (id=7428), ao vir para Petrópolis, era Fidalgo da Casa Real de Portugal, mais tarde recebeu o título de Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, e finalmente foi agraciado em 22.03.1881 com o Título de Visconde do Castello da Louzã com direito a sucessão legítima, do Rei de Portugal, D. Luiz I (Pires Ferreira, 1990:99). Casou-se em 1847 na Vila de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, RJ, com MARIA JESUINA DA ROCHA FRAGOSO (id=12983), n. 1822 na freguesia da Estrela, RJ, e + 01.03.1901 em Petrópolis, sendo sepultada no Cemitério de Petrópolis. Filha de Antonio José da Rocha Fragoso e de Jesuina Ferreira (ver descendência deste consórcio, neste Volume 3, Tomo 2, Apêndice "Antonio José da Rocha Fragoso"). José Antonio de Carvalho, Visconde do Castello da Louzã e Maria Jesuina da Rocha Fragoso foram pais de: |