40913 / Volume 5
MIGUEL DE CARVALHO E SILVA, n. <1737> em Jacobina (ou Jacobina do Norte, ou Jacobina Velha), na Bahia, f. 11-09-1835, com idade muito avançada, na fazenda da Limpeza, então pertencente ao município de Parnaíba. Seu inventário está arquivado no Cartório do 1º Ofício da cidade de Parnaíba e traz a idade de seus cinco filhos. Estudou em colégio de padres jesuítas em Salvador. Por serviços prestados ao reino de Portugal, o capitão-mor Antônio Carvalho de Almeida pleiteou em 13-07-1739, em nome de um de seus filhos, Miguel de Carvalho e Silva, uma carta de data e sesmaria do sítio chamado Boa Esperança, no atual município de Esperantina. O pleito, que seria atendido, fundamentou-se no fato de ele ali ter fundado, havia mais de 33 anos, uma fazenda de gado vacum conhecida como Boa Esperança. Tal fazenda começava nas testadas do sítio-fazenda Tranqueira e seguia na parte direita do rio Longá, rio acima, até lindar com a antiga fazenda Taquary, na confluência do riacho Taquary, medindo 1 légua de largo (6.600 metros) por 3 léguas de terra de comprido (19.800 metros), chegando onde se encontra a divisa com o atual município de Matias Olímpio, depois do sítio-fazenda conhecido hoje [2006] como Olho d´Água dos Negros (antiga fazenda Olho d´Água dos Pires, antes conhecida simplesmente como Olho d´Água), no qual existe um assentamento quilombola. Miguel de Carvalho e Silva recebeu em 03-08-1790, do desembargador dr. José Pereira da Silva Manoel, carta de data e sesmaria na região onde se encontram hoje os municípios de Batalha-Esperantina, estando tal documentação depositada no Arquivo Público de Belém no Pará. Essas terras mais tarde incluiriam, além da própria fazenda Olho d´Água, as antigas e conhecidas fazendas Jatobá, Limpeza e Chapada da Limpeza, entre outras, todas na realidade fundadas por descendentes de Miguel de Carvalho e Silva [Castro, 1999, Anexos]. Miguel de Carvalho e Silva casou-se em <1786> com sua prima ANNA ROSA CLARA CASTELLO BRANCO [40.913a], n. no antigo município de Campo Maior; estava viva em 16-11-1832, quando do batizado de seu neto Viriato Rosendo Castello Branco na matriz de Parnaíba [v. 41.117]. Filha de Francisco da Cunha e Silva Castello Branco e de Anna Rosa Pereira Teresa do Lago [Ferraz et al., 1926, p. 20, 185-7]. O casal foi residir na casa-grande do sítio Taboca (depois fazenda), situada na margem esquerda do rio Longá, no então município de Parnaíba, atual Esperantina [Pereira da Costa, 1909, p. 335-6]. Foram pais de: |