11211a / Volume 2
MARIA JOSÉ FRANKLIN (J), n. 29.06.1932 no Rio de Janeiro. Fonoaudióloga; Professora da Faculdade de Medicina, da UFRJ. Casou-se em 27.11.1954 no Rio de Janeiro com DYRNO JURANDYR PIRES FERREIRA, n. 07.09.1926 no Rio de Janeiro, f. 06.05.1996 no Rio de Janeiro. Estudou no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, onde ingressou na política estudantil, elegendo-se presidente da Associação de Estudantes Secundários. Diplomou-se pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro (1949), e Advogado, pela Faculdade Nacional de Direito, na mesma cidade (1951). Superintendente do serviço gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e Diretor e chefe de gabinete do IBGE (1956-1958). Deputado Federal pelo Piauí pela Coligação Democrática Piauiense, integrada pelo Partido Social Democrático (PSD), o Partido Republicano (PR), o Partido de Representação Popular (PRP) e o Partido Social Progressista (PSP) (1959-1963). Reeleito, desta vez na legenda das Oposições Coligadas, constituídas pelo PSD, o Partido Democrático Cristão (PDC) e a União Democrática Nacional (UDN) (1963-1967). Com a "revolução" de 1964, e a extinção dos partidos políticos, pelo ato institucional Nº 2 de 27.10.1965, e a posterior instauração do bipartidarismo imposta pelos militares, filiou-se ao Partido governista, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Nessa legenda obteve uma suplência de Deputado Federal (1967). Em 1967, voltou a Câmara dos Deputados, como suplente. No pleito de 1970 conseguiu eleger-se novamente Deputado Federal pelo Piauí (1971-1975). Reeleito (1975-1979). Em 1978 candidatou-se a reeleição, obtendo apenas uma suplência e, em janeiro do ano seguinte, deixou definitivamente a Câmara Federal. Na Câmara Federal, participou das comissões de Saúde, de Economia, de Orçamento, de Fiscalização financeira, de Finanças e de Redação. Adversário político dos arenistas liderados pelo Senador Petrônio Portella. Foi um dos coordenadores da dissidência arenista que apoiou a emenda do Senador André Franco Montouro, SP, de junho de 1978, conhecida como emenda Montoro, que restabelecia as eleições diretas para Governador, em novembro de 1978, e suprimia a instituição do Senador biônico (indireto), instituido pelos militares para manter maioria no Senado Federal. Como jornalista, foi redator político do Jornal da Noite, secretário do matutino Força da Razão e diretor do diário A Voz Trabalhista, todos no Rio de Janeiro. Foi diretor-presidente do Diário de Brasília, presidente da agência de notícias Transpress e Assessor legislativo do Senado Federal. Lecionou economia dos transportes na Escola de Engenharia do UFRJ, e foi professor de Geografia econômica na Faculdade de Economia do Rio de Janeiro. Diretor comercial da Rêde Ferroviária Federal (1985-1990) (Beloch, 1984:2766).
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