Árvore genealógica de Angélica Gonçalves Pires Ferreira


avós
maternos
Torquata da Cunha e Silva + Domingos José Gonçalves
MÃE
Elvira Antônia Gonçalves
1838 - Barras (PI) † 1920 - São Luís (MA)
avós
paternos
Lina Carlota de Jesus Rodrigues de Carvalho + Antônio Pires Ferreira [1º]
PAI
Antônio Pires Ferreira Filho
1838 - Parnaíba (PI) † 1871 - Parnaíba (PI)

IRMÃO(s)
Angélica Gonçalves Pires Ferreira
1870

Angélica Gonçalves Pires Ferreira
n. 1870 - Parnaíba (PI)
f. 1950 - Rio de Janeiro (RJ)
(idade: 80 anos)
 
CÔNJUGE(s)
Benedicto Pereira Leite
1857 - Vila do Rosário (MA)


FILHO(s) de Angélica Gonçalves Pires Ferreira e Benedicto Pereira Leite

Verbetes
22510 / Volume 4
ANGÉLICA GONÇALVES PIRES FERREIRA, n. 15.04.1870 na Parnaíba, e + 12.11.1950 no Rio de Janeiro. Casou-se em 30.11.1889 na Parnaíba com BENEDICTO PEREIRA LEITE, n. 04.10.1857 na Vila do Rosário, MA, e + 06.03.1909 em Hyères, pequeno arquipélago francês, no Mediterrâneo, em frente à cidade de Toulon. Advogado formado no Recife em 1882. Promotor público do Brejo; Juiz de Coroatá e Itapicurú; com a República, foi eleito à Primeira Constituinte como Deputado Federal; Senador, e Governador do Maranhão (1906-1909). Havia no Maranhão republicano dois partidos: o Federalista, chefiado por Benedicto Leite, e o Republicano, sob a direção de Manuel Bernardino da Costa Rodrigues. Benedicto Leite, era absoluto no mundo da política maranhense, "fazendo" os governadores que quisera. "Foi senhor supremo de nosso Estado. Mandou nas terras atenienses como Napoleão mandou na França. A seu mando, os homens eram simples manequins, que agitava a sua vontade" (Viriato Correa, Diário do Maranhão, 1912). "Foi durante longos anos, o árbitro de nossos destinos" (in "Pacotilha", órgão do partido contrário, noticiando-lhe a morte em editorial de José Barreto). Um dos princípios dignos de registro por que pautou a sua vida, foi a absoluta honestidade no trato da cousa pública. A propósito de uma hipotética transação do Estado com uma empresa da qual participava disse ele: "Jamais poderia envolver-me em um negócio em que estivessem em jogo os interesses do Estado e meus. Poderia fazê-lo com toda legitimidade, com toda lisura, mas a verdade é que me reputo moralmente incompatibilizado para isso, e escrúpulos com que tenho até hoje pautado meu procedimento impondo-me ao respeito dos homens dignos, não me permitiriam nunca entrar em negócios dessa natureza, pois muito mais vale conservar o patrimônio de meu humilde nome, do que arriscá-lo a troco de interesses que na realidade são pequenos e só podem cegar aos que se degradando na profissão do insulto, não têm vista senão para enxergar em seus adversários o espelho de suas próprias pessoas" (in, Lima, 1981:190). Com sua morte, na França, aonde fora em busca de melhoras para sua saúde, sobreveio mais uma crise na política maranhense, com dois governadores em exercício, ao mesmo tempo, e a indefectível intervenção federal no Estado. Filho de Antonio Pereira Leite (importante fazendeiro no Maranhão).
Angélica Gonçalves Pires Ferreira e Benedicto Pereira Leite foram pais de:
42123 / Volume 5
Angélica Gonçalves Pires Ferreira [v. 42.124].
42124 / Volume 5
ANGÉLICA GONÇALVES PIRES FERREIRA, n. 15-04-1870 em Parnaíba PI. Casou-se em 30-11-1889, em Parnaíba, com BENEDICTO PEREIRA LEITE [42.124a], n. 04-10-1857 na vila do Rosário MA. Governador do Maranhão. [V. descendência da filha de Elvira Antônia Gonçalves e de Antônio Pires Ferreira Filho em: Pires Ferreira, 1990, v. 4, p. 18, 45-8.]

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Angélica Gonçalves Pires FerreiraAngélica Gonçalves Pires Ferreira (22509_4, 22510_4, 42123_5, 42124_5) aos 41 anos de idade; foto acervo Eleonore Anna Esch Leite.
Benedicto Pereira LeiteBenedicto Pereira Leite (22510a_4, 42124a_5) e sua esposa Angélica Gonçalves Pires Ferreira (2509_4, 22510_4, 42123_5, 42124_5 ), pouco antes de falecer em Hyères, França; foto acervo Eleonore Anna Esch Leite.
Benedicto Pereira LeiteBenedicto Pereira Leite (22510a_4, 42124a_5) e sua esposa Angélica Gonçalves Pires Ferreira (2509_4, 22510_4, 42123_5, 42124_5 ), Últimos dias de vida de Benedito Leite, em Hyeres, França. Quadro a óleo tirado de uma fotografia de 1909, pelo pintor maranhense Porciúncula Moraes, para ser oferecido à Biblioteca Benedito Leite em São Luiz do Maranhão, pela Família de Benedito Leite, Rio - 1958; foto acervo Eleonore Anna Esch Leite.