Árvore genealógica de Isabel da Cunha e Silva Castello Branco


avós
maternos
Maria Eugênia de Mesquita + Francisco da Cunha Castello Branco [1º]
MÃE
Clara da Cunha e Silva Castello Branco [1ª]
1685 - Lisboa (POR) †  - Livramento (PI)
avós
paternos
- + -
PAI
Manuel Carvalho de Almeida
- PORTUGAL †  - José de Freitas (PI)

IRMÃO(s)
Isabel da Cunha e Silva Castello Branco

Isabel da Cunha e Silva Castello Branco
n. - Livramento (PI)
f. 1776 - Barras (PI)
 
CÔNJUGE(s)
Manuel da Cunha Carvalho
- PORTUGAL



   Verbetes


24589 / Volume 4
Isabel da Cunha e Silva Castello Branco
41106 / Volume 5
Isabel da Cunha e Silva Castello Branco [v. 42.963].
42963 / Volume 5
ISABEL DA CUNHA E SILVA CASTELLO BRANCO, n. na casa-grande da fazenda Boa Esperança, localizada no antigo povoado de Santo Antônio do Surubim de Campo Maior, no Piauí, perto da fazenda São Pedro, onde mais tarde seria a sede do distrito de Livramento (atual José de Freitas), f. 1776 em sua fazenda Buritizinho, onde hoje se encontra a cidade de Barras. Casou-se na casa-grande da fazenda Boa Esperança com MANUEL DA CUNHA CARVALHO [42.963a], n. em Celorico de Basto, distrito de Braga, em Portugal, f. presumidamente em 1776 em sua fazenda Buritizinho. Veio para o Brasil e estabeleceu-se ao norte da freguesia de Santo Antônio do Surubim de Campo Maior, onde implantou muitas fazendas de criação de gado: Buritizinho (onde hoje está localizada a cidade de Barras), Alagoas (na margem do rio Parnaíba), São João (hoje conhecida como Currais Novos), Estanhadinho (hoje no município de União), Riachão de Dentro, Cabeceiras, Conceição, Corredeiras (na margem do riacho de Dentro), Calção Redondo (ou Poço Redondo), São Domingos e Campo Largo. Em meados do século XVIII, o coronel Miguel Carvalho de Aguiar, natural da província da Bahia, começou a edificar na atual cidade de Barras uma capela que não terminou. Essa cidade se desenvolveu no centro de seis barras de rios e riachos - a do Marataoã, a do riacho do Ininga, a dos Gentis, a do Riachão, a do riacho Santo Antônio e a do rio Corrente -, devendo a esse fenômeno natural o seu topônimo. Em 1759, Manuel da Cunha Carvalho, fazendeiro abastado, concluiu em muito pouco tempo, com a ajuda de outros fiéis, a capela de Nossa Senhora da Conceição das Barras, hoje não mais existente. Somente em ??-12-1839, oito décadas mais tarde, seria criada a freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Barras. Pouco antes de falecer, Manuel da Cunha Carvalho constituiu como herdeiro seu sobrinho Manuel José de Cunha, casado com Ignacia Pereira Tereza Castello Branco [v. 42.583]. Deixou-lhe todo o seu patrimônio, com exceção apenas de uma boa quantia em dinheiro para o fundo de dotação da capela de Nossa Senhora da Conceição das Barras, que entregara ao sobrinho em 08-12-1776 para que a administrasse. Em 22-08-1819, a administração da capela passaria a outro parente, agora de sua esposa, José Carvalho de Almeida [v. 40.621], o qual, em 14-07-1831, lançou os fundamentos de uma nova capela que depois se tornaria a matriz de Barras. A antiga capelinha ficou contida no recinto desta, mas, já ameaçando ruir, foi demolida em 1835. A capela do Santíssimo Sacramento da matriz da vila de Barras foi edificada por José Carvalho de Almeida e, como é sabido, consta de uma alegação sua, em petição datada de 1868 e dirigida à Assembleia provincial do Piauí [Borges, 1878, p. 81-5; Carvalho, 2007, p. 74; Pereira da Costa, 1909, p. 112, 254-5; Pires Ferreira, org., 1959, v. 15, p. 424]. s/g