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EDUARDO GALLOTTI PÓVOA, n. 07.02.1964 no Rio de Janeiro, f. 12.05.2022 no Rio de Janeiro, RJ. Este carioca de Botafogo viveu tocando e cantando até os seus últimos dias, fazendo um trabalho de resgate do samba tradicional.

Estudou cavaquinho com Henrique Cases e percussão com Marcos Suzano.
Fundador de Rodas de Samba, de sucesso na Cidade do Rio de Janeiro, como "Candongueiro", "Sobrenatural", "Emporium 100", "Semente", "Democráticos", "Bar do Juarez", "Severina" e a do "Trapiche da Gamboa".
Integrou, na década de 1980, os grupos de pesquisa musical "Diz Isso Cantando" e "Éramos Seis", e participando da novela "Kananga do Japão".
Como compositor, destacou-se no Carnaval de Rua, tendo composto vários sambas em bloco, como: "Simpatia a quase Amor", "Suvaco do Cristo", "Bloco da Segunda", "Barbas", "Meu Bem Eu Volto Já", "Imprensa que Eu Gamo" e outros.
No Carnaval carioca, participou como Julgador de Bateria, nos Desfiles de Escola de Samba.
No carnaval de 2010, a marchinha de sua coautoria e interpretação - "O bispo também que levar" - foi classificada em segundo lugar entre as 1.500 concorrentes, no Concurso Nacional de Marchinhas da Fundição.
Acompanhou artistas como: Moreira da Silva, Ivone Lara, Monarco, Walter Alfaiate, Nelson Sargento, Xangô da Mangueira, Zeca Pagodinho e sua prima Beth Carvalho.
Dividiu o palco, tocando e cantando com Elza Soares e Paulinho da Viola, no Projeto "Roda de Samba", no Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro.
Lançou em 2002 o seu seu primeiro CD como intérprete - "O Samba das Rodas" - com produção de Paulinho Albuquerque, Claudio Jorge e Luiz Filipe de Lima, com repertório das Rodas de Samba.
Participou do filme "Noel Rosa, o Poeta da Vila", como ator e cantor. Atuou também no filme de curta metragem "Samba no Botequim do Seu Zé", como ator e cantor.
Em 2007 a convite da Embaixada do Brasil em Honduras, deu vários Shows, em um programa de divulgação da Música brasileira, patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores.
No ano de 2010 participou como músico e cantor em Shows de divulgação do Samba, dentre eles, "No Princípio era a Roda", no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), "Panorama da Lapa", no Teatro Municipal Carlos Gomes, e em outros. Ainda neste mesmo ano foi lançado o CD - "Ao Vivo na Lapa", onde participou como autor e intérprete em duas músicas.
No ano de 2011 fez a direção musical e participou também como intérprete da Série de Shows "Lapa de Todos os Sambas", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
Em 2013 se apresentou em Portugal, ao lado do violonista Luiz Filipe de Lima, na semana "Os Sambas do Brasil", dentro das comemorações do "Ano Brasil Portugal".
Em 2015, participou no projeto "Caixa Cultural", com o grupo Casuarina, cantando Dorival Caymi.
No ano de 2016 lançou no Teatro Municipal de Niterói, o CD "Quem me conhece, 30 anos de Samba", com repertório de Sambas de sua autoria, com direção musical e arranjos de Eduardo Neves. Neste mesmo ano participou do projeto "Batuque da Boa" sobre as Rodas de Samba, e apresentou-se em Amsterdan, na Holanda, no Teatro Muganga.
Em 2018 integrava os grupos "Anjos da Lua" e "Orquestra Republicana", bem como comandava Rodas de Samba, no "Semente" e no "Trapiche da Gamboa".

Eduardo Gallotti, no fim de sua vida, no Hospital, com seu cavaquinho, juntava os Enfermeiros para uma Roda de Samba!

EDUARDO GALLOTTI PÓVOA, casou-se em 2000 no Rio de Janeiro com MARITA DA SILVA RAMOS, n. 08.01.1966 em Cabo Frio, RJ. Filha de João Baptista de Souza Ramos (n. 08.01.1934 em São Pedro da Aldeia, RJ), e de Maurisa Serpa da Silva (n. 23.08.1934 em São Pedro da Aldeia, RJ). Neta paterna de Edmundo Luiz de Souza Ramos (f.14.04.1947 em São Pedro da Aldeia, RJ) e de Fortunata Lopes de Macedo. Neta materna de Jarbas José da Silva e de Maria Serpa (filha de portugueses).
Eduardo Gallotti Póvoa e Marita da Silva Ramos são pais de: