Árvore genealógica de Clarinda Benvinda de Melo


--


Clarinda Benvinda de Melo
n. - Teresina (PI)
 
CÔNJUGE(s)
Hermínio de Paula Castello Branco [Hermínio Castello Branco]
1851 - Esperantina (PI)


FILHO(s) de Clarinda Benvinda de Melo e Hermínio de Paula Castello Branco [Hermínio Castello Branco]

   Verbetes


41076a / Volume 5
CLARINDA BENVINDA DE MELO, n. em Teresina, PI. Casou-se em 06.05.1872, em Teresina, com HERMÍNIO DE PAULA CASTELLO BRANCO [HERMÍNIO CASTELLO BRANCO], n. 20.05.1851 no sítio-fazenda Chapada da Limpeza, f. 18.12.1889 em Teresina. Aparentemente não conheceu os dias de fartura de seus ancestrais. Desde menino se afeiçoou aos caboclos, vaqueiros e lavradores, assimilando a linguagem, os costumes, as crenças, ao frequentar festas sertanejas e aprendendo os segredos dos desafios (disputa poética em forma de diálogo, cantando e improvisando). Hermínio desde muito jovem demonstrou ter sido um autentico cantador, versou a sua lira sertaneja em molde de poesia popular, conquistando posição de destaque entre os cultores da poesia sertaneja. Hermínio publicou suas poesias em jornais de Teresina, como O Semanário, O Telefone e A Época. Agrupou, mais tarde, o que já havia publicado em jornais e os reuniu em um pequeno livro, com o título de Ecos do coração, em Teresina [1881]. Várias edições foram impressas. Hermínio mudou o título do seu livro Ecos do coração para Lira sertaneja, em sua reedição publicada em Fortaleza [1887]. Várias reedições da Lira sertaneja se sucederam: no Rio de Janeiro [1906] pela Livraria Quaresma; em São Luís [1928] pela Livraria Universal; em Teresina [1972] pela Companhia Editora do Piauí e em nova edição [1988] pelo Projeto Petrônio Portela, com coordenação da Academia Piauiense de Letras e ilustrada pelo seu bisneto Mino, Hermínio Macedo Castello Branco [v. 41.098]. Hermínio Castello Branco era primo e sobrinho do poeta Theodoro de Carvalho e Silva Castello Branco [v. 41.015] e primo do poeta Eudoro Emiliano de Carvalho Castello Branco [v. 41.021]. Patrono de uma das cadeiras da Academia Piauiense de Letras [Chaves, 2005, p. 540-4; Freitas, 2010, p. 53-61; Gonçalves, 2006, p. 56-60; Pinheiro Filho, in Castello Branco, 1988]. Hermínio Castello Branco, com 18 anos de idade, em 15.01.1869, embarcou para participar na guerra do Paraguai como Voluntário da Pátria. Por atos de bravura e heroísmo, recebeu a patente de alferes. Serviu posteriormente em guarnições do Exército em Manaus, Uruguaiana, Porto Alegre e no Rio de Janeiro, quando deu baixa, retornando ao Piauí em 11.06.1881. Em Teresina, filiou-se ao Partido Liberal, dedicando-se à política partidária. Desiludido e perseguido por sua participação na política, deixou Teresina e refugiou-se em Manaus, no Amazonas, com sua família, onde havia vivido como soldado. Ali viveu do jornalismo. Voltou a Teresina em 1889, onde veio a falecer em 18.12.1889.
Aparentemente foram pais de três filhos, entre os quais: