42583 / Volume 5
IGNACIA PEREIRA TEREZA CASTELLO BRANCO, n. no antigo município de Campo Maior, f. 1802 tb. em Campo Maior, na fazenda Buritizinho. Casou-se no antigo município de Campo Maior com MANUEL JOSÉ DA CUNHA [42.583a], n. na freguesia de Santa Maria de Canedo, em Celórico de Bastos, Portugal, f. 02-04-1804 no seu engenho Conceição, situado na fazenda São João (depois, fazenda Currais Novos), no atual município de Barras, então pertencente ao antigo município de Parnaíba. Filho de Antônio da Cunha e de Perpétua [...]. Veio para o Brasil a convite de seu tio Manuel da Cunha Carvalho, casado com Isabel da Cunha e Silva Castello Branco [v. 42.963]. Com a morte de seu tio Manuel da Cunha Carvalho, em 1776, herdou todo o patrimônio deste, isto é, casas, fazendas e animais. Na época do falecimento de Manuel José da Cunha, em 1804, a localidade onde se encontra a atual cidade de Barras possuía somente duas casas de telha - sendo uma de Manuel José da Cunha - e seis de palha. Manuel José da Cunha, antes de falecer, legou a Nossa Senhora da Conceição meia légua de terra da fazenda Buritizinho (onde hoje está a cidade de Barras), na qual se encontrava a primeira capela, conhecida como capela de Barras. Ao falecer, em 1804, Manuel José da Cunha não deixava descendentes; assim, legou seu patrimônio a Francisco Borges Leal Castello Branco [v. 42.990], parente de sua esposa, para que este o administrasse. Em 1805, durante sua administração, foram concluídos os trabalhos da capela de Nossa Senhora da Conceição. Iniciava-se assim, em terras da antiga fazenda Buritizinho, o primeiro núcleo residencial que daria lugar à atual cidade de Barras. No ano de 1809 existia apenas uma meia dúzia de casas de telhas, todas dispersas. Em 22-08-1819, responsabilizou-se pela administração da capela o tenente José Carvalho de Almeida [v. 40.621], genro de Francisco Borges Leal Castello Branco [Borges, 1878, p. 81-5; Pereira da Costa, 1909, p. 112, 254-5; Pires Ferreira [org.], 1959, v. 15, p. 424]. s/g |