Árvore genealógica de José Pires Ferreira [1º]


avós
maternos
- + -
MÃE
Joanna Maria de Deus Correia Pinto
- Recife (PE)
avós
paternos
Maria Gonçalves [Ferreira] + Domingos Pires [do Penedo]
PAI
Domingos Pires Ferreira [1º]
1720 - PORTUGAL

IRMÃO(s)
José Pires Ferreira [1º]
1757

José Pires Ferreira [1º]
n. 1757 - Recife (PE)
f. - Buriti dos Lopes (PI)
 
CÔNJUGE(s)
Marianna de Deus Castro Diniz
- (MA)


FILHO(s) de José Pires Ferreira [1º] e Marianna de Deus Castro Diniz

Verbetes
106 / Volume 1
José Pires Ferreira;
106 / Volume 3A
José Pires Ferreira;
106 / Volume 3B
José Pires Ferreira;
106 / Volume 4
José Pires Ferreira;
120 / Volume 1
JOSÉ PIRES FERREIRA, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, Pernambuco, e + no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Era comerciante em Pernambuco; ia todos os anos duas ou três vezes do Recife ao Piauí, em sumacas, carregadas de mercadorias, inclusive importadas (tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas, especiarias, etc...). Vendia ao longo da costa do nordeste, e chegava até à cidade da Parnaíba, grande centro de comércio de carne seca (Ferreira, 1908:97-105). Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, no Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, nascida no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (anteriormente propriedade da Companhia de Jesus, hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, hoje município de Magalhães de Almeida, Maranhão (estava viva em 21.11.1832, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos de seu filho João de Deus Pires Ferreira, Joaquim de Souza e Dorothéa Maria (assentamento na Matriz da Parnaíba). Foram residir primeiramente no sítio de Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência de .r.João Paulo Diniz; , pai de Marianna de Deus, onde o clima era saudável por sofrer influências do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, de sua foz até à fazenda de Santa Cruz, e daí, rio acima, por embarcações menores. A fertilidade das margens do rio Preguiças era excepcional, com chapadas apropriadas para a criação de gado, principal produto na época. A fazenda Santa Cruz ficava em antigas terras da Companhia de Jesus, onde abundava o elemento negro. José Pires Ferreira já se encontrava em 1795 na Barra do Longá, ocasião em que ocupava terras herdadas de seu pai, e terras herdadas por sua esposa, e outras devolutas em torno da Lagoa do Bacuri, e ao longo do rio Parnaíba do lado maranhense. Estas férteis terras incluiam entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Foram posteriormente herdadas por seu filho Antonio Pires Ferreira. Com o tempo, José Pires Ferreira, foi comprando e incorporando terras devolutas ao longo do Parnaíba, do lado piauiense, principalmente nos antigos municípios da Parnaíba e de Barras. Estas terras foram posteriormente herdadas por seus filhos, Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus Pires Ferreira. Este último, herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas por seu avô materno João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade da Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante "casa comercial" no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes (na confluência dos rios Longá e Parnaíba), de onde controlava os produtos de suas fazendas, e outros que escoavam pelos rios Longá e Parnaíba, e que posteriormente eram comercializados na cidade da Parnaíba (Melo, 1983:66 e 78). O Capitão José Pires Ferreira, rico comerciante de Pernambuco, ao casar-se com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, filha de João Paulo Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região (Melo, 1973 (1895), Volume 1: 21; Ferraz, et al., 1926:44). José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz tiveram 4 filhos, cuja descendência aparecerá neste Volume 2, e nos Volumes 3 e 4. Foram pais de:

Ver mais em:
Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
120 / Volume 2
JOSÉ PIRES FERREIRA, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, Pernambuco, e + no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Era comerciante em Pernambuco; ia todos os anos duas ou três vezes do Recife ao Piauí, em sumacas, carregadas de mercadorias, inclusive importadas (tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas, especiarias, etc...). Vendia ao longo da costa do nordeste, e chegava até à cidade da Parnaíba, grande centro de comércio de carne seca (Ferreira, 1908:97-105). Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, no Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, nascida no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (anteriormente propriedade da Companhia de Jesus, hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, hoje município de Magalhães de Almeida, Maranhão (estava viva em 21.11.1832, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos de seu filho João de Deus Pires Ferreira, Joaquim de Souza e Dorothéa Maria (assentamento na Matriz da Parnaíba). Foram residir primeiramente no sítio de Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência de .r.João Paulo Diniz; , pai de Marianna de Deus, onde o clima era saudável por sofrer influências do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, de sua foz até à fazenda de Santa Cruz, e daí, rio acima, por embarcações menores. A fertilidade das margens do rio Preguiças era excepcional, com chapadas apropriadas para a criação de gado, principal produto na época. A fazenda Santa Cruz ficava em antigas terras da Companhia de Jesus, onde abundava o elemento negro. José Pires Ferreira já se encontrava em 1795 na Barra do Longá, ocasião em que ocupava terras herdadas de seu pai, e terras herdadas por sua esposa, e outras devolutas em torno da Lagoa do Bacuri, e ao longo do rio Parnaíba do lado maranhense. Estas férteis terras incluiam entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Foram posteriormente herdadas por seu filho Antonio Pires Ferreira. Com o tempo, José Pires Ferreira, foi comprando e incorporando terras devolutas ao longo do Parnaíba, do lado piauiense, principalmente nos antigos municípios da Parnaíba e de Barras. Estas terras foram posteriormente herdadas por seus filhos, Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus Pires Ferreira. Este último, herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas por seu avô materno João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade da Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante "casa comercial" no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes (na confluência dos rios Longá e Parnaíba), de onde controlava os produtos de suas fazendas, e outros que escoavam pelos rios Longá e Parnaíba, e que posteriormente eram comercializados na cidade da Parnaíba (Melo, 1983:66 e 78). O Capitão José Pires Ferreira, rico comerciante de Pernambuco, ao casar-se com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, filha de João Paulo Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região (Melo, 1973 (1895), Volume 1: 21; Ferraz, et al., 1926:44). José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz tiveram 4 filhos, cuja descendência aparecerá neste Volume 2, e nos Volumes 3 e 4. Foram pais de:

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Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
120 / Volume 3A
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, e + no povoado de Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Capitão; fazendeiro; comerciante no Piauí. Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, n. no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + no sítio (fazenda) de Santo Agostinho, localizado no atual município de Magalhães de Almeida, Maranhão. Ver descendência deste consórcio nos Volumes 2, 3 e neste Volume 4, Título 7.
120 / Volume 3A
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, Pernambuco, e + no povoado de Barra de Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Era comerciante em Pernambuco; ia todos os anos duas ou três vezes do Recife ao Piauí, em sumacas, carregadas de mercadorias, inclusive importadas (tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas, especiarias, etc...). Vendia ao longo da costa do nordeste, e chegava até à cidade da Parnaíba, grande centro de comércio de carne seca (Ferreira, 1908:97-105). Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, no Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, nascida no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (anteriormente propriedade da Companhia de Jesus, hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, hoje município de Magalhães de Almeida, Maranhão (estava viva em 21.11.1832, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos de seu filho João de Deus Pires Ferreira, Joaquim de Souza e Dorothéa Maria (assentamento na Matriz da Parnaíba). Foram residir primeiramente no sítio Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência de .r.João Paulo Diniz; , pai de Marianna de Deus, onde o clima era saudável por sofrer influências do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, de sua foz até à fazenda de Santa Cruz, e daí, rio acima, por embarcações menores. A fertilidade das margens do rio Preguiças era excepcional, com chapadas apropriadas para a criação de gado, principal produto na época. A fazenda Santa Cruz ficava em antigas terras da Companhia de Jesus, onde abundava o elemento negro. José Pires Ferreira já se encontrava em 1795 na Barra do Longá, ocasião em que ocupava terras herdadas de seu pai, e terras herdadas por sua esposa, e outras devolutas em torno da Lagoa do Bacuri, e ao longo do rio Parnaíba do lado maranhense. Estas férteis terras incluiam entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Foram posteriormente herdadas por seu filho Antonio Pires Ferreira. Com o tempo, José Pires Ferreira, foi comprando e incorporando terras devolutas ao longo do Parnaíba, do lado piauiense, principalmente nos antigos municípios da Parnaíba e de Barras. Estas terras foram posteriormente herdadas por seus filhos, Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus Pires Ferreira. Este último, herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas por seu avô materno João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade da Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante "casa comercial" no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes (na confluência dos rios Longá e Parnaíba), de onde controlava os produtos de suas fazendas, e outros que escoavam pelos rios Longá e Parnaíba, e que posteriormente eram comercializados na cidade da Parnaíba (Melo, 1983:66 e 78). O Capitão José Pires Ferreira, rico comerciante de Pernambuco, ao casar-se com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, filha de João Paulo Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região (Melo, 1973 (1895), Volume 1: 21; Ferraz, et al., 1926:44). José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz tiveram 4 filhos, cuja descendência aparecerá nos Volumes 2, 3 e no Volume 4. Foram pais de:

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Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
120 / Volume 3B
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, e + no povoado de Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Capitão; fazendeiro; comerciante no Piauí. Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, n. no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + no sítio (fazenda) de Santo Agostinho, localizado no atual município de Magalhães de Almeida, Maranhão. Ver descendência deste consórcio nos Volumes 2, 3 e neste Volume 4, Título 7.
120 / Volume 3B
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, Pernambuco, e + no povoado de Barra de Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Era comerciante em Pernambuco; ia todos os anos duas ou três vezes do Recife ao Piauí, em sumacas, carregadas de mercadorias, inclusive importadas (tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas, especiarias, etc...). Vendia ao longo da costa do nordeste, e chegava até à cidade da Parnaíba, grande centro de comércio de carne seca (Ferreira, 1908:97-105). Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, no Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, nascida no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (anteriormente propriedade da Companhia de Jesus, hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, hoje município de Magalhães de Almeida, Maranhão (estava viva em 21.11.1832, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos de seu filho João de Deus Pires Ferreira, Joaquim de Souza e Dorothéa Maria (assentamento na Matriz da Parnaíba). Foram residir primeiramente no sítio Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência de .r.João Paulo Diniz; , pai de Marianna de Deus, onde o clima era saudável por sofrer influências do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, de sua foz até à fazenda de Santa Cruz, e daí, rio acima, por embarcações menores. A fertilidade das margens do rio Preguiças era excepcional, com chapadas apropriadas para a criação de gado, principal produto na época. A fazenda Santa Cruz ficava em antigas terras da Companhia de Jesus, onde abundava o elemento negro. José Pires Ferreira já se encontrava em 1795 na Barra do Longá, ocasião em que ocupava terras herdadas de seu pai, e terras herdadas por sua esposa, e outras devolutas em torno da Lagoa do Bacuri, e ao longo do rio Parnaíba do lado maranhense. Estas férteis terras incluiam entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Foram posteriormente herdadas por seu filho Antonio Pires Ferreira. Com o tempo, José Pires Ferreira, foi comprando e incorporando terras devolutas ao longo do Parnaíba, do lado piauiense, principalmente nos antigos municípios da Parnaíba e de Barras. Estas terras foram posteriormente herdadas por seus filhos, Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus Pires Ferreira. Este último, herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas por seu avô materno João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade da Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante "casa comercial" no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes (na confluência dos rios Longá e Parnaíba), de onde controlava os produtos de suas fazendas, e outros que escoavam pelos rios Longá e Parnaíba, e que posteriormente eram comercializados na cidade da Parnaíba (Melo, 1983:66 e 78). O Capitão José Pires Ferreira, rico comerciante de Pernambuco, ao casar-se com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, filha de João Paulo Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região (Melo, 1973 (1895), Volume 1: 21; Ferraz, et al., 1926:44). José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz tiveram 4 filhos, cuja descendência aparecerá nos Volumes 2, 3 e no Volume 4. Foram pais de:

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Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
120 / Volume 4
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, e + no povoado de Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Capitão; fazendeiro; comerciante no Piauí. Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, n. no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + no sítio (fazenda) de Santo Agostinho, localizado no atual município de Magalhães de Almeida, Maranhão. Ver descendência deste consórcio nos Volumes 2, 3 e neste Volume 4, Título 7.
120 / Volume 4
JOSÉ PIRES FERREIRA;, n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves no Recife, Pernambuco, e + no povoado de Barra de Longá, termo do Buriti dos Lopes, no Piauí. Era comerciante em Pernambuco; ia todos os anos duas ou três vezes do Recife ao Piauí, em sumacas, carregadas de mercadorias, inclusive importadas (tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas, especiarias, etc...). Vendia ao longo da costa do nordeste, e chegava até à cidade de Parnaíba, grande centro de comércio de carne seca (Ferreira, 1908:97-105). Casou-se em 1786 no Buriti dos Lopes, antigo município da Parnaíba, no Piauí, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, nascida no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas, Maranhão, e + na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (anteriormente propriedade da Companhia de Jesus, hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, hoje município de Magalhães de Almeida, Maranhão (estava viva em 21.11.1832, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos de seu filho João de Deus Pires Ferreira, Joaquim de Souza e Dorothéa Maria (assentamento na Matriz da Parnaíba). Foram residir primeiramente no sítio Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência de .r.João Paulo Diniz; , pai de Marianna de Deus, onde o clima era saudável por sofrer influências do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, de sua foz até à fazenda de Santa Cruz, e daí, rio acima, por embarcações menores. A fertilidade das margens do rio Preguiças era excepcional, com chapadas apropriadas para a criação de gado, principal produto na época. A fazenda Santa Cruz ficava em antigas terras da Companhia de Jesus, onde abundava o elemento negro. José Pires Ferreira já se encontrava em 1795 na Barra do Longá, ocasião em que ocupava terras herdadas de seu pai, e terras herdadas por sua esposa, e outras devolutas em torno da Lagoa do Bacuri, e ao longo do rio Parnaíba do lado maranhense. Estas férteis terras incluiam entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Foram posteriormente herdadas por seu filho Antonio Pires Ferreira. Com o tempo, José Pires Ferreira, foi comprando e incorporando terras devolutas ao longo do Parnaíba, do lado piauiense, principalmente nos antigos municípios da Parnaíba e de Barras. Estas terras foram posteriormente herdadas por seus filhos, Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus Pires Ferreira. Este último, herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas por seu avô materno João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade da Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante "casa comercial" no povoado da Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes (na confluência dos rios Longá e Parnaíba), de onde controlava os produtos de suas fazendas, e outros que escoavam pelos rios Longá e Parnaíba, e que posteriormente eram comercializados na cidade da Parnaíba (Melo, 1983:66 e 78). O Capitão José Pires Ferreira, rico comerciante de Pernambuco, ao casar-se com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, filha de João Paulo Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região (Melo, 1973 (1895), Volume 1: 21; Ferraz, et al., 1926:44). José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz tiveram 4 filhos, cuja descendência aparecerá nos volumes 2, 3 e neste volume 4. Foram pais de:

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30007 / Volume 6
José Pires Ferreira [1º do nome].
30019 / Volume 6
JOSÉ PIRES FERREIRA [1º do nome], n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife; f. no povoado de Barra de Longá, termo do Buriti dos Lopes, município da Parnaíba, no Piauí. Era comerciante no Recife. Todos os anos, ia duas ou três vezes do Recife à Parnaíba, em sumacas carregadas de mercadorias, inclusive importadas, tais como tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas e especiarias. Ia vendendo ao longo da costa do Nordeste até alcançar a cidade da Parnaíba, grande centro de comércio de carne-seca [Ferreira, p. 97-105]. José Pires Ferreira casou-se em 1786, no Buriti dos Lopes, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ [30019a], n. no sítio (fazenda) de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas MA, f. na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, atual município de Magalhães de Almeida MA; estava viva em 21-11-1832 na Parnaíba, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos Joaquim de Souza e Dorothéa Maria [assentamento na matriz de Parnaíba], ambos de propriedade de seu filho João de Deus Pires Ferreira. Filha de João Paulo Diniz e de Rosa Maria Joaquina Pereira de Castro [Pires Ferreira, v.4, p. 11]. O casal residiu primeiramente no sítio Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência dos pais de Marianna de Deus, onde o clima era saudável graças à influência do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés desde a foz até a fazenda Santa Cruz, e, dali em diante, por embarcações menores. A fertilidade de suas margens era excepcional, com chapadas apropriadas à criação de gado, principal atividade econômica da época. Na fazenda Santa Cruz, situada em antigas terras da Companhia de Jesus, era abundante o número de escravos. Em 1795 José Pires Ferreira já se encontrava em Barra do Longá, onde ocupava terras herdadas de seu pai e terras herdadas por sua esposa, além de outras, devolutas, em torno da lagoa do Bacuri e ao longo do lado maranhense do rio Parnaíba. Muito férteis, essas terras incluíam, entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Essas fazendas foram posteriormente herdadas por seu filho Antônio. Com o tempo, José Pires Ferreira foi comprando e incorporando terras devolutas do lado piauiense do Parnaíba, sobretudo nos municípios de Parnaíba e Barras, as quais foram posteriormente herdadas por seus filhos Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus. Este último herdou também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas pelo avô materno, João Paulo Diniz. José Pires Ferreira possuía residência na cidade de Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante casa comercial no povoado de Barra do Longá, na confluência dos rios Longá e Parnaíba, de onde controlava os produtos de suas fazendas e outros que escoavam pelos dois rios, sendo em seguida comercializados na cidade de Parnaíba [C. Melo, p. 66, 78]. Rico comerciante de Pernambuco, o capitão JOSÉ PIRES FERREIRA, ao se casar com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região. Foram pais de quatro filhos. [V. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.2, v.3, t.1 e 2, v.4.]

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Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
43803 / Volume 5
JOSÉ PIRES FERREIRA [1º do nome], n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. no povoado de Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes, município de Parnaíba, no Piauí. Filho de Domingos Pires Ferreira (n. 1718 em Portugal, na freguesia de Santa Maria Madalena do lugar Bustelo (hoje, cidade), na vila da Ponte, termo da vila de Monte Alegre, comarca de Chaves, bispado de Braga, província de Trás-os-Montes, f. já no final de 1792, no Recife) e de Joanna Maria de Deus Correia Pinto (n. no Recife, f. já em 08-12-1792, quando do casamento de seu filho Gervásio) [Pires Ferreira, 1989-2011, 6 volumes]. Comerciante no Recife. Todos os anos, ia duas ou três vezes do Recife à cidade de Parnaíba, em sumacas carregadas de mercadorias, inclusive importadas, tais como tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas e especiarias. Ia vendendo ao longo da costa do Nordeste até alcançar Parnaíba, grande centro de comércio de carne-seca [Ferreira, 1908, p. 97-105]. José Pires Ferreira casou-se em 1786, em Parnaíba, com MARIANNA DE DEUS CASTRO DINIZ [43.803a], n. no sítio-fazenda de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no município de Barreirinhas MA, f. na casa-grande da fazenda de Santo Agostinho (hoje em ruínas), localizada às margens da lagoa do Bacuri, no município de São Bernardo, atual município de Magalhães de Almeida MA; estava viva em 21-11-1832, em Parnaíba, quando do batismo de Liberato, filho dos escravos Joaquim de Souza e Dorothea Maria [assentamento na matriz de Parnaíba], ambos propriedade de seu filho João de Deus Pires Ferreira. Filha de João Paulo Diniz e de Rosa Maria Joaquina Pereira de Castro [Melo, 1991, p. 133-5; Pires Ferreira, 1990, v. 4, p. 11]. O casal residiu primeiramente no sítio Santa Cruz das Pedras Preguiças, antiga residência dos pais de Marianna de Deus, onde o clima era saudável graças à influência do mar. O rio Preguiças, assim chamado pela lentidão com que correm suas águas, era navegável por embarcações de 6 a 8 pés, desde a foz até a fazenda Santa Cruz e, dali em diante, por embarcações menores. A fertilidade de suas margens era excepcional, com chapadas apropriadas à criação de gado, principal atividade econômica da época. Na fazenda Santa Cruz, situada em antigas terras da Companhia de Jesus, era abundante o número de escravos. Em 1795 José Pires Ferreira já se encontrava em Parnaíba e na Barra do Longá, onde ocupava terras herdadas de seu pai e herdadas também por sua esposa, além de outras, devolutas, em torno da lagoa do Bacuri e ao longo do lado maranhense do rio Parnaíba. Muito férteis, essas terras incluíam, entre outras, as fazendas conhecidas como Santo Agostinho, Sambaíba, Santa Maria, Santo Inácio e Melancias, hoje localizadas principalmente nos municípios de Magalhães de Almeida e São Bernardo. Essas fazendas seriam posteriormente herdadas por seu filho Antônio. Com o tempo, José Pires Ferreira foi comprando e incorporando terras devolutas do lado piauiense do Parnaíba, sobretudo nos antigos municípios de Parnaíba e Barras, as quais seriam herdadas por seus filhos Maria da Assumpção, Rosa Maria e João de Deus. Este último herdaria também terras em Pastos Bons, no sul do Maranhão, deixadas pelo avô materno, João Paulo Diniz [v. Apêndice 1]. José Pires Ferreira possuía residência na cidade de Parnaíba, porém passava grande parte do tempo em sua importante casa comercial no povoado de Barra do Longá, na confluência dos rios Longá e Parnaíba, de onde controlava os produtos de suas fazendas e outros que escoavam pelos dois rios, sendo em seguida comercializados em Parnaíba [Melo, 1991, p. 66, 78]. Rico comerciante de Pernambuco, o capitão José Pires Ferreira, ao se casar com Marianna de Deus Castro Diniz, estabeleceu-se definitivamente no norte do Piauí, tornando-se um dos mais importantes fazendeiros da região [Pires Ferreira, 1987-2011, 6 v.]. O sogro de José Pires Ferreira, João Paulo Diniz, nascido em Portugal, faleceu provavelmente em fins do século XVIII em Parnaíba [v. Apêndice 1] [Carvalho, 2007, p. 171-5; Demosthenes, 1947, p. 80-8; Dodt, 1981 (1873); Gayoso, 1970 (1818), p. 179; Nunes, 1975, v. 1, p. 119-20; Pereira da Costa, 1909, p. 87-8; Ponte, 2012; Prado, 1986, p. 45, 74, 149; Rego, 2010, p. 134-40; Reis Júnior, 1961, p. 25; Ribeiro, 1874, p. 62-3; Silva, 1978, p. 27-8; Southey, 1810-1819]. José Pires Ferreira e Marianna de Deus Castro Diniz foram pais de:

Ver mais em:
Anexo: Ensaio sobre "Carvalho", de Ribeira de Pena, século 17, na ocupação do Piauí, séculos 18-19 até a mim e minhas irmãs. São Paulo 2018..

Anexo: Ver mais informações sobre José Pires Ferreira no artigo de Gilberto de Abreu Sodré Carvalho.
45393a / Volume 5

Anexos


Precioso manuscrito de família, com transcrição.

Fortaleza, 07 de março de 1957.


Cartas


Ver carta de Bernardo Borges de Aguiar Pires Leal, enviada de São Luís (MA) em 04-12-1981



Ver 4 foto(s) no álbum
José Pires Ferreira [1º]Esta imagem que aparece no Atlas zur Reise in Brasilien de Carl Friedrich Philipp von Martius & Nachhtmann, de 1823, retrata bem a época de José Pires Ferreira [1º] [120_1] no Piauí. Nela vemos uma senhora branca sendo transportada em uma rede por negros escravizados.
José Pires Ferreira [1º]Neste mapa de Marcius vemos o Piauí de 1828, época em que José Pires Ferreira [1º] [106_1] viveu.
Nordeste do Maranhão 2João Paulo Diniz já encontrava-se em 1758 na Parnaíba, no Piauí, e em 1759 com a expulsão dos Jesuítas do Brasil, ocupou e incorporou as fazendas Santa Cruz das Pedras Preguiças, em Barreirinhas, Santo Agostinho e Santa Maria, às margens da Lagoa do Bacuri, e as fazendas Santo Inácio e Santo Antônio do Sambaíba, todas no Nordeste do Maranhão.
João Paulo Diniz, arrendou em 1776 a Ilha do Caju, no Delta do Rio Parnaíba, para introduzir rebanhos de gado vacum. Ao falecer, suas propriedades passaram para o seu genro, José Pires Ferreira (primeiro do nome). Este, já possuía as fazendas Água Fria, Cajueiro, Alma, Almas do Termo, Soledade, Espírito Santo de Baixo e Caldeirões, no município de Buriti dos Lopes, no Piauí.
Com o falecimento de José Pires Ferreira, todas estas propriedades passaram para o seu filho Antônio Pires Ferreira (primeiro do nome). O Comendador Antônio Pires Ferreira implantou o maior Engenho de cana, no Nordeste do Maranhão, em sua fazenda Paraíso, onde para tanto, importou de Liverpool, na Inglaterra, seu eixo central.
Com o passar do tempo foi montando e incorporando várias fazendas como, a Capim, Marmorama, Jatobá, Melancias, Bacuri, Mariquita, Milagres e Flexeiras, de São Bernardo a Araioses. Estas fazendas chegaram a perfazer um total equivalente a uns 40.000 alqueres paulistas.
João Paulo Diniz, José Pires Ferreira e Antônio Pires Ferreira sempre tiveram e mantiveram suas casas residências na Barra do Longá, às margens do rio Parnaíba, no Piauí. 
Os MAPAS # 1 e # 2 mostram a área onde estas fazendas foram implantadas no Nordeste do Maranhão, e em Buriti dos Lopes, no Piauí, entre meados dos Séculos XVIII e fins do XIX.
Nordeste do Maranhão 1João Paulo Diniz já encontrava-se em 1758 na Parnaíba, no Piauí, e em 1759 com a expulsão dos Jesuítas do Brasil, ocupou e incorporou as fazendas Santa Cruz das Pedras Preguiças, em Barreirinhas, Santo Agostinho e Santa Maria, às margens da Lagoa do Bacuri, e as fazendas Santo Inácio e Santo Antônio do Sambaíba, todas no Nordeste do Maranhão.
João Paulo Diniz, arrendou em 1776 a Ilha do Caju, no Delta do Rio Parnaíba, para introduzir rebanhos de gado vacum. Ao falecer, suas propriedades passaram para o seu genro, José Pires Ferreira (primeiro do nome). Este, já possuía as fazendas Água Fria, Cajueiro, Alma, Almas do Termo, Soledade, Espírito Santo de Baixo e Caldeirões, no município de Buriti dos Lopes, no Piauí.
Com o falecimento de José Pires Ferreira, todas estas propriedades passaram para o seu filho Antônio Pires Ferreira (primeiro do nome). O Comendador Antônio Pires Ferreira implantou o maior Engenho de cana, no Nordeste do Maranhão, em sua fazenda Paraíso, onde para tanto, importou de Liverpool, na Inglaterra, seu eixo central.
Com o passar do tempo foi montando e incorporando várias fazendas como, a Capim, Marmorama, Jatobá, Melancias, Bacuri, Mariquita, Milagres e Flexeiras, de São Bernardo a Araioses. Estas fazendas chegaram a perfazer um total equivalente a uns 40.000 alqueres paulistas.
João Paulo Diniz, José Pires Ferreira e Antônio Pires Ferreira sempre tiveram e mantiveram suas casas residências na Barra do Longá, às margens do rio Parnaíba, no Piauí. 
Os MAPAS # 1 e # 2 mostram a área onde estas fazendas foram implantadas no Nordeste do Maranhão, e em Buriti dos Lopes, no Piauí, entre meados dos Séculos XVIII e fins do XIX.