História de Anna Rosa Lamaignère Vianna


Verbetes / Volume
45396a / V.5
ANNA ROSA LAMAIGNÈRE VIANNA, n. 1823 na fazenda Quebra Anzois, próxima à vila de Codó MA. Filha de Raymundo Gabriel Vianna (n. na freguesia de Nossa Senhora da Vitória, em São Luís, f. 24.09.1860; fazendeiro em Codó; comendador; deixou testamento datado de 26.07.1845 [Arquivo do Tribunal de Justiça do Maranhão, ano de 1850, fl. 5 ss.]) e de Francisca Isabel Lamaignère (descendente de franceses pelo lado paterno) [Amaral, 1923; Barata, Cunha Bueno, 2000, t. 1, v. 2, p. 1294; Coutinho, 2005, p. 286-99; Viveiros, 1952, 1975]. Casou-se em <1853> com CARLOS FERNANDES RIBEIRO, n. 30.10.1815 em São Matias de Alcântara, f. 10.09.1889 em São Luís, em sua residência, um imponente solar de azulejos na rua São João. Médico formado na Filadélfia e agrônomo formado em Yale, nos Estados Unidos. Posteriormente estudou direito em Olinda PE, formando-se em 1846. Foi deputado à Assembleia Geral do Maranhão e vice-presidente da província em 1847. Fundou o engenho Jirigó, importante estabelecimento açucareiro, em terras herdadas de sua mãe. Ligado ao Partido Liberal, dominou a política maranhense durante quatro décadas. Também por herança, possuía em São Matias de Alcântara as terras chamadas Jabaquara e Piracema, que confinavam, por um lado, com a praia de Piracema e, por outro, com terras de seu tio, o capitão Raymundo João Diniz Pereira de Castro. Carlos Fernandes Ribeiro recebeu o título de barão de Grajaú em 22.03.1884.
Pais de:

Anexos


UMA “CASA” IRLANDESA NO MARANHÃO:

autor: Ariadne Ketini Costa
Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE




Álbum de fotografias (4)
Anna Rosa e CarlosBarões de Grajaú, Anna Rosa e Carlos Fernandes Ribeiro.
Anna Rosa e CarlosBarões de Grajaú, Anna Rosa e Carlos Fernandes Ribeiro.
Solar dos Barões de GrajaúSolar dos Barões de Grajaú, em São Luís, na Rua 13 de Maio, 500.
Processo contra a Baronesa de GrajaúDocumentação relativa ao Processo movido contra a Baronesa de Grajaú, Anna Rosa Vianna Ribeiro, pela morte do menino Inocêncio,
de 9 anos, negro, filho de uma de suas "escravizadas".
(Obs. esta documentação encontra-se em São Luís).