30890 / V.6 LUÍS DO REGO BARROS, n. na vila de Viana, em Portugal, f. 10-04-1611 em Olinda, s. na catedral do Salvador. Senhor de engenho. Juiz ordinário da Câmara de Olinda em 1596. Filho de Antônio de Barros Rego (instituidor do morgado da Quinta de Sô e de Eriste, na vila de Viana) e de Maria Nunes Barreto. Casou-se em Olinda com INÊS DE GÓIS DE VASCONCELLOS [30890a], n. em Olinda, f. 24-02-1612 tb. em Olinda, s. na capela de N. Sa. da Boa Morte do Convento de N. Sa. do Monte do Carmo, da qual era padroeira. Filha de Arnau de Holanda (n. em Utrecht, na Holanda, f. em Olinda; foi um dos homens que acompanharam o primeiro donatário de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, quando de sua vinda para o Brasil em 09-05-1535, para tomar posse da capitania de Pernambuco) e de Brites Mendes de Vasconcellos (n. 1522 em Lisboa, f. 19-12-1620, quase aos 100 anos, em Olinda, s. na igreja de Santo Antônio e São Gonçalo, do Convento da Ordem de N. Sa. do Monte do Carmo). Neta paterna de Henrique de Holanda, barão de Rhenoburg, e de Margarida Florença (irmã do papa Adriano VI [1522-23)] [Borges da Fonseca, v.1, p. 307-8, 484-5, 492-3; v.2, p. 184, 190]. A propósito de Luís do Rego Barros, encontramos em Gente da nação, de José Antônio Gonsalves de Mello, um exemplo do tratamento que a Inquisição e a Igreja podiam dispensar aos cidadãos: "´Luís do Rego Barros, cristão-velho, natural de Vianna, filho de Antônio de Barros Rego e de Maria Nunes Barreto, casado com Inês de Góis de Vasconcellos, senhor de engenho, foi denunciado em Salvador (Bahia) pelo padre Francisco Pinto Doutel, vigário da freguesia de São Lourenço da Mata, em Pernambuco, na qual era seu paroquiano, que há seis anos não ia à igreja, não se confessava, nem comungava, por cujo motivo em 1587 o tinha excomungado. Sendo intimado pelo visitador, apareceu perante ele em 10 e 16 de Junho de 1595 e apresentou certidão do licenciado padre Diogo do Couto, promotor fiscal da Vara Eclesiástica, que dizia que o reu estava confessado e comungado na ocasião em que o padre Doutel o excomungara.´ Outra certidão do padre Diogo de Barbuda de Vasconcellos, datada de 12 de junho de 1595, dizia que ´da era de 86 a esta parte confessei e sacramentei a Luís do Rego [Barros] de Maciape e lhe batizei alguns filhos´. Foram ouvidas testemunhas, entre quais Cristóvão de Holanda (Olinda, 23 de junho de 1595), cristão-velho, meio flamengo, natural de Pernambuco, de 34 anos, casado com Beatriz de Albuquerque. O tribunal (o bispo, o visitador, Vicente Gonçalves, Leonardo Armínio e Frei Damião da Fonseca) em 5 de julho de 1595 determinou-lhe que cumprisse suas obrigações de cristão na sua freguesia e não fora. Processo n. 12.754." Luís do Rego Barros e Inês Góis de Vasconcellos foram pais de seis filhos, entre os quais: |