32152 / V.6 JOSÉ JOAQUIM NABUCO DE ARAÚJO [1º do nome], n. 14-07-1764 em Salvador, f. 20-04-1840 no Rio de Janeiro. Advogado formado em Coimbra em 1786. Juiz de fora da vila de Monforte do Rio Livre em 25-11-1789. Provedor dos defuntos, ausentes, capelas e resíduos em Belém do Pará, nomeado em 07-03-1795. Em 1798 foi designado para servir na capitania de Pernambuco, no Recife, como ouvidor. Ainda em 1798, passou a exercer o mesmo cargo que tivera no Pará. Em 1804 foi nomeado desembargador da Relação e da Casa do Porto, em Portugal, e, no ano seguinte, ajudante de provedor da Coroa, sempre em Portugal. Em 1812, por decreto do príncipe regente, foi nomeado para o posto de escrivão judicial e de notas da vila de Cachoeira, na Bahia, onde seu pai servira. Em 1814 tomou posse como deputado da Mesa de Consciência e Ordens, por ofício do presidente da capitania de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro (depois marquês da Vila Real da Praia Grande), o qual seria deposto pela Revolução Pernambucana de 1817 [Pires Ferreira, v.1, p. 7, 141-5]. No mesmo ano de 1814, é nomeado chanceler da Relação da Bahia, em Salvador. Em 1822, com a proclamação da Independência do Brasil, d. Pedro I o nomeia para o cargo de procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional. Em 22-01-1826 é nomeado para o cargo vitalício de senador do Império pelo Pará. Em 12-10-1828, por decreto imperial, d. Pedro I o agraciou com o título de barão de Itapoã. JOSÉ JOAQUIM NABUCO DE ARAÚJO [1º do nome] casou-se em 15-08-1791, em Águas Frias, Portugal, com MARIA ESMÉRIA ANNA DE BARBUDA E FIGUEIROA [32152a], n. em Águas Frias, f. 28-09-1841 no Rio de Janeiro. Filha de Rosa Tereza de Barbuda e Figueiroa e de Antônio Joaquim Pereira [Carvalho; Lacombe, p. 145-7; Moya, v.3, p. 59-60; Nabuco de Araújo, p. 323-5]. Foram pais de: |