45397 / Volume 5
JOÃO MANUEL DE ALMENDRA (primeiro do nome) (padre Almendra), n. 02.03.1762 no lugar Bem-Lhe-Vae, termo de Vila-Flor, comarca de Torre do Moncorvo, arcebispado de Braga, freguesia do Divino Espírito Santo, na província de Trás-os-Montes, em Portugal, f. na vila de Campo Maior, no Piauí, s. na igreja matriz de Campo Maior. No final do século XVIII foi nomeado vigário de Santo Antônio do Surubim de Campo Maior. Pouco antes da chegada do padre Almendra, a vila de Campo Maior, instalada em 11-08-1762, possuía algumas ruas com seu casario, duas praças ladeando a igreja matriz e uma capela, além de alguns prédios públicos. No início do século XIX o padre Almendra viajou a Portugal, no intuito de visitar a família e trazer seus familiares mais próximos para o Piauí. Retornou ao Brasil em 1804, indo para Campo Maior com sua irmã Maria José d´Almendra (viúva de Manuel Caetano de Carvalho) e com seu sobrinho Jacob Manuel d´Almendra [v. 45.083]. A sobrinha que os acompanhava, Rita Maria d´Almendra, permaneceu em São Luís, no Maranhão, ali falecendo anos depois. Em Lisboa ficou a sobrinha Maria Francisca d´Almendra, casada com Francisco de Paula Freitas. Como vigário de Campo Maior, João Manuel d´Almendra acumulou durante anos um considerável patrimônio que seria herdado pelo sobrinho Jacob Manuel d´Almendra, como consta em seu testamento, datado de julho de 1826 [Barbosa et al., 1984, p. 37; Castello Branco Filho et al., 2000, p. 17-22]. O padre Almendra, João Manoel d´Almendra, era filho de Manoel Gomes e de Anna d´Almendra, nascidos em Portugal. |