Antonio de Moraes Silva; n. 01.08.1755 no Rio de Janeiro, e f. 11.04.1824 no Recife. Formado em 16.06.1779 pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Exerceu importantes cargos como: Juiz de Fora da Paraíba e da Bahia. Capitão-mor da Vila de Santo Amaro do Recife em 1808. Senhor do Engenho Novo de Muribeca. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Ilustre lexicógrafo que nos legou um Dicionário da Língua Portuguesa editado em dois volumes em 1789, em Portugal (Lisboa: na officina de Simão Taddeo Ferreira, volume I (A-K) e volume II (L-Z). Seus escritos de 1818, compostos no Engenho Novo de Muribeca indicam uma oposição às ideias da Revolução Pernambucana de 1817 (Motta, 1972:82).
Antonio de Moraes Silva casou-se em Lisboa com NARCIZA PEREIRA DA SILVA (n. em Portugal e f. no Recife). Foram pais de:
1 - Diniz Antonio de Moraes Silva. Casou-se com Maria Cisneiros Freire. Senhores do Engenho Ibura, em Afogados, no Recife. Pais de: Leopoldina Cisneiros de Moraes Silva (Zizinha) (n. no Engenho Novo da Muribeca, f. no Recife). Casou-se com Luiz Pires Ferreira [v. #5181-1] (n. 09.11.1813 na Freguesia da Boa Vista, no Recife, f. 05.10.1879 no Recife. Comerciante).
2 - José Roberto de Moraes Silva (senhor do Engenho Conceição, em Muribeca).
3 - Fernando de Moraes Silva (f. em 25.01.1817 no Recife - Matriz da Boa Vista, lv.2, fl. 151).
4 - Elvira Magdalena de Moraes Silva. Casou-se em 22.05.1825 no Recife com Joaquim Maria de Carvalho. Filho do Físico-mor, Dr. José Joaquim de Carvalho e de Maria Josepha da Costa (Matriz da Boa Vista, lv.1, fl.221).
5 - Amália Antonia de Moraes Silva (casou-se com João Francisco Chalby. Coronel do Exército.
6 - Emília Constança de Moraes Silva. Casou-se com Luiz Gomes Ferreira (segundo do nome)(v. #24681-4). (Pereira da Costa, 1906; Cavalcanti, s/d.)