40913 / Volume 5
MIGUEL DE CARVALHO E SILVA (segundo do nome), n. <1740> em Jacobina (ou Jacobina do Norte, ou Jacobina Velha), na Bahia, f. 11.09.1835, com idade muito avançada, na fazenda da Limpeza, então pertencente ao município de Parnaíba. Seu inventário está arquivado no Cartório do 1º Ofício da cidade de Parnaíba e traz a idade de seus cinco filhos. Estudou em colégio de padres jesuítas em Salvador. Por serviços prestados ao reino de Portugal, o capitão-mor Antônio Carvalho de Almeida pleiteou em 13.07.1739, em nome de um de seus filhos, Miguel de Carvalho e Silva, uma carta de data e sesmaria do sítio chamado Boa Esperança, no atual município de Esperantina. O pleito, que seria atendido, fundamentou-se no fato de ele ali ter fundado, havia mais de 33 anos, uma fazenda de gado vacum conhecida como Boa Esperança. Tal fazenda começava nas testadas do sítio-fazenda Tranqueira e seguia na parte direita do rio Longá, rio acima, até lindar com a antiga fazenda Taquary, na confluência do riacho Taquary, medindo 1 légua de largo (6.600 metros) por 3 léguas de terra de comprido (19.800 metros), chegando onde se encontra a divisa com o atual município de Matias Olímpio, depois do sítio-fazenda conhecido hoje [2006] como Olho d´Água dos Negros (antiga fazenda Olho d´Água dos Pires, antes conhecida simplesmente como Olho d´Água), no qual existe um assentamento quilombola. Miguel de Carvalho e Silva recebeu em 03.08.1790, do desembargador dr. José Pereira da Silva Manoel, carta de data e sesmaria na região onde se encontram hoje os municípios de Batalha-Esperantina, estando tal documentação depositada no Arquivo Público de Belém no Pará. Essas terras mais tarde incluiriam, além da própria fazenda Olho d´Água, as antigas e conhecidas fazendas Jatobá, Limpeza e Chapada da Limpeza, entre outras, todas na realidade fundadas por descendentes de Miguel de Carvalho e Silva [Castro, 1999, Anexos]. Miguel de Carvalho e Silva casou-se em <1786> com sua prima ANNA ROSA CLARA CASTELLO BRANCO, n. no antigo município de Campo Maior; estava viva em 16.11.1832, quando do batizado de seu neto Viriato Rosendo Castello Branco na matriz de Parnaíba. Filha de Francisco da Cunha e Silva Castello Branco e de Anna Rosa Pereira Teresa do Lago [Ferraz et al., 1926, p. 20, 185-7]. O casal foi residir na casa-grande do sítio Taboca (depois fazenda), situada na margem esquerda do rio Longá, no então município de Parnaíba, atual Esperantina [Pereira da Costa, 1909, p. 335-6].
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