Árvore genealógica de Perpétua Luzia de Barros Taveira


avós
maternos
Domingas Ferreira Travassos + Pedro Gomes de Abreu
MÃE
Antônia Gomes Travassos
- (POR)
avós
paternos
- + -
PAI
Gonçalo de Barros Taveira
- (POR)

IRMÃO(s)
Perpétua Luzia de Barros Taveira

Perpétua Luzia de Barros Taveira
n. -
 
CÔNJUGE(s)
João do Rego Castello Branco [1º]
1719 - Parnaíba (PI)


FILHO(s) de Perpétua Luzia de Barros Taveira e João do Rego Castello Branco [1º]

   Verbetes


40480a / Volume 5
PERPÉTUA LUZIA DE BARROS TAVEIRA [40.480a], b. 22.11.1728 na Matriz de Oeiras (?), tendo como padrinhos de batismo o Dr. Antônio Marques Cardoso e Anna Rodrigues de Almeida. Filha de Gonçalo de Barros Taveira (capitão-mor do Gurgueia, PI) e de Antônia Gomes Travassos, portugueses que chegaram a Salvador, na Bahia, em princípios do século XVIII e dali, por volta de 1710, passaram para Oeiras; residiam nos arredores de Oeiras em 1719, conforme consta de um inventário, sendo Gonçalo arrendatário de alguns fazendeiros baianos. Casou-se certamente na Matriz de Oeiras (?) em <1740> com JOÃO DO REGO CASTELLO BRANCO [1º do nome], n. 07.04.1719 onde hoje está assentada a cidade de Parnaíba, f. 07.08.1800 na cidade de Oeiras, após longa enfermidade e cegueira, sendo sepultado na Capela de Nossa Senhora do Rosário (VER MAIS EM artigo de Reginaldo Miranda - João do Rego Castelo Branco, Capitão da conquista do Gentio). Em 22.05.1751 era cabo, participando na época de incursões para matança ou captura de índios acroás, timbiras e gueguês. Em 11.10.1758 já era capitão. Em 10.03.1760, com o sequestro dos bens dos jesuítas no Piauí, foi contemplado com a fazenda São Romão. Em 01.04.1764, parte de Oeiras no comando de uma expedição militar contra os índios gueguês, assentados nas margens do rio Gurguéia; estes, ao serem atacados, fugiram pelas margens dos rios Urussuí e Parnaíba, terminando a perseguição cerca de oito meses depois, em dezembro daquele ano. Em 13.11.1769, os índios acroás e gueguês foram reduzidos à obediência e confinados na aldeia que o governo da província denominou "aldeia dos índios de São Gonçalo de Amarante". Em 20.08.1772, os índios acroás fogem da aldeia de São Gonçalo de Amarante e se refugiam na missão de São José do Duro. Félix do Rego Castello Branco [v. 40.482], o segundo filho de João do Rego, marcha contra os índios rebelados e os reduz à obediência, depois de cometer contra eles toda sorte de perversidades, chegando mesmo a mandar fincar em postes, no centro da aldeia, as cabeças dos índios autores do levante. O episódio o tornaria o símbolo do genocídio indígena, sobretudo das tribos existentes no sul do Piauí. Em abril de 1772, João do Rego Castello Branco parte da cidade de Oeiras, à frente de uma missão militar contra os índios de Jeromenha, que se haviam levantado. Em 02.01.1775, é o oficial militar de patente mais elevada da província do Piauí, a de tenente-coronel de milícias. Em 19.04.1776 é promovido ao posto de tenente-coronel comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar da guarnição da província, sendo empossado no cargo em 15.08.1776. Em 01.08.1776 tem início a guerra contra os índios pimenteiras, para a qual marchou, da cidade de Oeiras, à frente de uma robusta expedição militar. A guerra contra os pimenteiras só viria a terminar em agosto de 1784, com a pacificação desses índios [Borges, 1878, p. 62, 150; Castello Branco, 1980, p. 101-4; Castello Branco Filho, 1984; Chaves, 2005, p. 125-46; Pereira da Costa, 1909, p. 51, 57, 61, 76, 78, 81, 86, 92, 96-7, 330]. Sobre perseguição, massacre, genocídio, destruição de aldeias indígenas e violação de índias acroás, gueguês, gamelas, timbiras e pimenteiras pelo tenente-coronel João do Rego Castello Branco [1º do nome] e seus filhos Antônio e Félix, ver estudos e publicações recentes [Carvalho, 2005; Carvalho, 2007, p. 209-14; Castello Branco, 2006; Chaves, 2005, p. 141-5, 426, 489-92; Machado, 2002; Miranda, 2004].
Perpétua Luzia de Barros Taveira e João do Rego Castello Branco [1º do nome] tiveram aparentemente cinco filhos, entre os quais:

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descrição: Notas genealógicas da família Cardoso de Barros.
Por Reginaldo Miranda