Árvore genealógica de Angélica Joaquina Rosa


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Angélica Joaquina Rosa
n. -
 
CÔNJUGE(s)
João de Deus Pires Ferreira [1º do nome]
1759 - Recife (PE)


FILHO(s) de Angélica Joaquina Rosa e João de Deus Pires Ferreira [1º do nome]

   Verbetes


122a / Volume 1
1603a / Volume 1
30020a / Volume 6
ANGÉLICA JOAQUINA ROSA [30020a]. Casou-se no Recife com JOÃO DE DEUS PIRES FERREIRA, n. 1759 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. ??-04-1821, tb. no Recife. Matriculou-se em filosofia na Universidade Coimbra em 31-10-1776; matriculou-se em matemáticas em 09-11-1778 e 05-10-1781. Na mesma universidade, bacharelou-se em leis em 21-05-1788, com formatura em 28-05-1788. Amigo pessoal e contraparente, além de contemporâneo em Coimbra, do reverendo doutor Antônio Pereira de Sousa Caldas, grande orador e poeta sacro brasileiro [Caldas, 1836; 1872; Candido, 2006, p. 227-35, 281-307], n. 24-11-1762 no Rio de Janeiro, f. 02-03-1814 tb. no Rio de Janeiro, filho de Luiz Pereira de Sousa Caldas, casado em 09-08-1760 no Rio de Janeiro com Anna Maria Gurgel do Amaral. Em 1790, Antônio Pereira de Sousa Caldas escreveu uma obra singular que viria a ser publicada somente em 1821 e que Antônio Candido chamou de Carta Marítima. Dirigida a João de Deus Pires Ferreira, nela o autor narra uma viagem por mar até Gênova. Antônio Candido a interpretou como "um escrito de cunho burlesco e alegremente satírico, que além de conter alguns toques políticos e sociais abria certa perspectiva sobre a renovação eventual da literatura, de maneira original e mesmo única naquela altura em nossa língua" [Candido, 1993, p. 203]. João de Deus Pires Ferreira foi administrador da estiva da Alfândega de Pernambuco. Desde 1786, com um colega da Universidade de Coimbra, o cônego Bernardo Luiz Ferreira Portugal, lutou para libertar a pátria do despotismo da Coroa, assim como lutou para reformar a escravidão no Brasil. Ilustríssimo pernambucano, participou da Revolução Pernambucana de 6 de março de 1817 com seus irmãos Joaquim e Gervásio Pires Ferreira. Esteve preso durante três anos na fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, e posteriormente nos cárceres da Bahia. Enfermo, em 10-12-1820 recuperou a liberdade, vindo a falecer pouco depois, em abril de 1821 [Martins, p. 180-1].
[V. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 78-9.]