30193 / Volume 6
MARIA OLINDINA DE MELLO [MARIETA], n. 07-03-1867 no Recife, f. 15-10-1935 tb. no Recife. Diretora do Liceu Triadélico e, em 1887, também professora do estabelecimento, que estava instalado na Rua do Hospício, 20, e recebia meninas entre 5 e 13 anos, em regime de externato e semi-internato. Casou-se no Recife na matriz da Boa Vista, segundo os proclamas lidos em 15 de junho de 1887, com VIRGÍNIO MARQUES CARNEIRO LEÃO [30193a], n. 03-04-1863 no Recife, f. 15-08-1934 tb. no Recife. Advogado formado no Recife em 1885. Foi um dos fundadores do Instituto Pernambucano, no Recife. Professor catedrático da Faculdade de Direito do Recife. Deputado federal por Pernambuco. Filho de José Marques Carneiro Leão e de Celestina Eugênia de Sá Barreto (filha de Antônio Pedro de Sá Barreto e de Cesária Ribeiro de Farias). Neto de Virgínio Carneiro Leão (n. 1812, f. 15-09-1862 no Recife, s. na igreja de Santo Antônio [Livro 19, fl. 21]) e de Maria Cláudia do Espírito Santo. Bisneto de Manuel Carneiro Leão (n. c. 1774; não recebeu o sobrenome Campello do pai, tendo sido homenageado com o sobrenome do padrasto e do bisavô) e de sua esposa em primeiras núpcias, Maria do Carmo Diniz Bandeira. Trineto de Virgínio Rodrigues Campello [filho] (n. 1746 no Recife, f. 1813; senhor do engenho Canha, no município de Santo Antão, comarca de Vitória) e de Rita Josepha de Jesus (n. 1756 no Recife, f. 1839), primos entre si, casados em 1773 no Recife. Tetraneto de Francisca Thereza de Jesus Barros (n. c. 1714; não tinha no nome o sobrenome Carneiro Leão, apesar de ser filha de Manoel Carneiro Leão) e de Virgínio Rodrigues Campello ["Mato Grosso"] (n. no Recife, f. 1749 tb. no Recife, ao separar uma briga entre soldados; capitão auxiliar da praça do Recife; negociante; senhor do engenho da Torre, no Recife). Francisca Thereza, ao enviuvar, casou-se em segundas núpcias com seu primo Manoel Netto Carneiro Leão, tendo com ele uma filha, Anna Izabel Brígida Carneiro Leão, que viria a se casar com seu primo Brás Carneiro Leão, barão de São Brás [v. 33194]). Pentaneto de Manoel Carneiro Leão (b. 28-10-1685 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa, no Porto, Livro 2 [M2], fl. 68v.; emigrou para Pernambuco, tornando-se um dos patriarcas dos Carneiro Leão no Brasil; adquiriu terras do antigo engenho Carnijó, que se encontrava abandonado desde a invasão holandesa) e de Rosa [Rita?] Maria de Barros [também designada como Ana Maria de Barros Alvéolo Teles] (descendente da família Barros Barreto, de abastados proprietários de engenho em Pernambuco); deixaram larga descendência. Hexaneto de Francisco Carneiro [Leão] (b. 20-11-1650 no Porto, segundo consta do Livro 2 de batismo [M2], fl. 11, de São Tiago de Carvalhosa) e de Luíza Barbosa (b. 05-03-1662 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa, Livro 2 [M2], fl. 17v.). Septaneto de Pedro Carneiro (c. 1615-c. 1681) e de Maria Antônia Leão, originários da freguesia de São Tiago de Carvalhosa, no Porto; tiveram seis filhos, cujos descendentes no Brasil instalaram-se em Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro [Borges da Fonseca, v.1, p. 160; Alfredo Cabral de Mello, comunicação pessoal em 2010; Cavalcanti, p. 50-8; Pires Ferreira, v.4, p. 183]. Maria Olindina de Mello e Virgínio Marques Carneiro Leão foram pais de: |