LUZIA PERPÉTUA CARNEIRO DE SOUTO MAYOR [42.970a], f. depois de 1847 em Lisboa, Portugal. Filha de Aires Carneiro Homem de Souto Mayor (Coronel de milícias no Maranhão; Cavalheiro da Ordem de Cristo. Homem de grande prestígio familiar em Portugal) e de Maria Joaquina Belford [Barata, Cunha Bueno, 2000, t. 1, v. 1, p. 23-4; Bastos, 1994, p. 528; Ferraz et al., 1926, p. 18-9; Pereira da Costa, 1909, p. 109, 121-2]. Casou-se em primeiras núpcias com LUIZ CARLOS PEREIRA DE ABREU BACELLAR [2º do nome] [LUIZ CARLOS DA SERRA NEGRA], n. <1751> em Oeiras e f. <1811-1812>. Foram pais de:

... casou-se em segundas núpcias em 1815 em Esparta na Lacedemônia, na Grécia, com JOSÉ THOMAZ EÇA E MENEZES, que havia sido governador do Maranhão entre 1809 e 1811 e que veio a falecer em Lisboa em 1819. Trineto do Marquês de Marialva, Antonio Luiz de Menezes (1596 - 1675). Aparentemente, Luzia Perpétua se apaixonou perdidamente após a sua viuvez, dado que aparentemente havia tido uma vida infeliz com seu primeiro marido, o truculento "Serra Negra". Abandonou tudo no Piauí, e foi residir o resto de sua vida em Portugal, em Lisboa. Depois do seu segundo casamento foi residir em uma belíssima e importante casa na Rua São José, 204. Foi associada em 1847 da Fundação "Associação Consoladora dos Aflitos" (Convento dos Cardeais), de proteção aos pobres de Lisboa. Luzia Perpétua Carneiro de Souto Mayor e José Thomaz Eça e Menezes não deixaram descendência.