41642c / Volume 5
EMÍLIA GONÇALVES LEITE [LILI], n. 11.02.1896 no distrito de São Martinho dos Silvestres, na cidade de Fafe, no norte de Portugal, f. 25.11.1993 em Teresina. Diretora da Casa Anísio de Brito em 1957-59 e 1970, em Teresina. Fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Piauí. Foi agraciada com a Medalha do Mérito Conselheiro Saraiva. Membro da Academia Piauiense de Letras. Escritora, deixou crônicas publicadas em jornais de Belém, do Piauí e do Rio de Janeiro, além de vários livros, como: Ermelinda, 1950 . Os amores de Tomaz, 1968 . Os mistérios do castelo, 1979 . Qual será afinal o nosso fim?, 1981 . A vida de cada um, 1984 . Fases do meu passado, 1983 . Miscelânia literária, 1985 . A vida romanceada de Simplício de Sousa Mendes . A estranha passageira . Feliz arrependimento, 1992. Filha de José Gonçalves Leite (n. em Portugal; iniciou suas atividades comerciais no ramo de secos e molhados e mais tarde passou ao comércio de borracha, tornando-se um importante comerciante em Belém) e de Ermelinda Barros de Oliveira; o casal veio para o Brasil em princípios de 1896 e se fixou em Belém do Pará.
Casou-se em 20.09.1917, em Belém, com HEITOR CASTELLO BRANCO [Heitor Gil Castello Branco] [1º do nome], terceiras núpcias deste, n. 18.03.1875 em Teresina, f. 16.11.1952 no Rio de Janeiro, s. em Teresina, no cemitério São José. Conforme declaração pela imprensa em 20.08.1912, suprimiu "Gil" de seu nome e passou a assinar apenas "Heitor Castello Branco". Estudou no Liceu Piauiense, hoje Colégio Estadual Zacarias de Góis, em Teresina, terminando o curso secundário no Colégio Pedro II do Rio de Janeiro. Advogado formado no Recife em 1898. Segundo Clóvis Bevilaqua, tinha sólida formação jurídica. Em Belém do Pará, foi professor do Liceu Paraense. Diretor da Faculdade de Direito do Pará, onde lecionou teoria e prática do processo. Desembargador da Relação do Pará. Secretário de Segurança Pública do Pará. Deputado estadual, deputado federal e senador da República pelo Pará. Procurador-geral da Justiça no Piauí. Coronel da Guarda Nacional [20.03.1912]. Fazendeiro em Campo Maior. Como jornalista, fundou A Província do Pará em Belém. Em Teresina fundou A Notícia [1889] e A Reação [1922]. Patrono da Academia Piauiense de Letras. Publicou, entre outras obras: . Reminiscências . O tigre da Abolição . Barão de Castello Branco. O centenário de seu nascimento [1948] . Páginas da saudade . Crônicas e confidências. Em 1918, adquiriu de Eulina Júlia Ferreira da Silva [v. 45.119a] e dos filhos de João Henrique Gayoso e Almendra, então representados por Josephina Pires de Castro [Zuzu] [v. 45.135a], três quartas partes da fazenda Foge Homem, em Campo Maior [Silva, 1991, p. 135]. Possuía também as fazendas Angical e Alívio, esta no município de Campo Maior, vizinha à fazenda Lagoa do Cajueiro, de Clemente Pires Ferreira.
Emília Gonçalves Leite [Lili] e Heitor [Gil] Castello Branco [1º do nome] foram pais de: |