14512a / V.3A ENEY LISBOA TAVARES, n. 25.08.1923 em Caxias, MA. Filha de Jayme Tavares e de Ana Isabel Fernandes Lisboa; neta paterna de Olimpio Tavares e de ...; neta materna de José Clementino Berredo Lisbo e de Etelvina Fernandes.
Casou-se com PEDRO NEIVA DE SANTANA, n. 27.09.1907 em Nova Iorque, MA, e + 19.01.1984 em São Luís. Fez os primeiros estudos em Floriano, PI, e no Liceu Maranhense, em São Luís. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, ingressou em 1929 na Faculdade de Medicina, pela qual se diplomou, especializando-se depois em medicina legal. Médico da Saúde Pública e chefe dos postos de higiene dos municípios maranhenses de Picos, atual Colinas e Pastos Bons. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, tornou-se membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e da Sociedade de Medicina Legal. Foi diretor do Instituto Médico-Legal do Maranhão, cujo Gabinete de Identificação chefiou, médico da Legião Brasileira de Assistência (LBA) e provedor da Santa Casa de Misericórdia. Foi também professor e diretor das faculdades de Direito e de Ciências-Médicas e reitor da Fundação Universidade do Maranhão. Ocupou o cargo de prefeito de São Luís de 1937 a 1945 no período do Estado Novo. Secretário da Fazenda no Maranhão durante o governo de José Sarney (1966-1970), em outubro de 1970, como candidato da Aliança Renovadora Nacional (Arena), foi eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa para substituir o vice-governador Antônio Dino, que assumira o governo do estado com a desincompatibilização de José Sarney, que concorreria ao Senado no pleito de novembro desse ano. Assumiu o Executivo maranhense em março do ano seguinte e, nesse período, suas relações com José Sarney sofreram um esfriamento devido à atitude do presidente Emílio Garratazu Médici (1969-1974), que não apoiou o ex-governador tão ostensivamente quanto os presidentes anteriores. Em 1974, por ocasião da escolha de seu sucessor, Pedro Neiva, que juntamente com Sarney detinha o controle de grande parte dos diretórios da Arena maranhense, elaborou uma lista de nomes a ser submetida ao presidente da República Ernesto Geisel (1974-1979). Ainda assim, a escolha recaiu sobre o nome de Osvaldo da Costa Nunes Freire, ligado a outro chefe político do Maranhão, Vitorino Freire. Pedro Neiva deixou o governo em março de 1975 (Beloch, 1984:2374).
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