História de Rosa Maria de Jesus [Silva]


Verbetes / Volume
22056(1)a / V.3B
ROSA MARIA DE JESUS [Silva], n. no Paty do Alferes. Irmã de Joaquim da Silva Godoy (n. no Paty do Alferes. Casado com Anna Isabel do Rosário, n. em Pouso Alto, MG). Filha de Anna Eufrázia da Cunha (n. em São Paulo) e do Coronel Fernando da Silva (n. na Vila de Santarém, Portugal e radicado no Paty do Alferes) (Werneck, 1945:62-63; 1951:57). (Devemos notar que Silva Leme, que certamente copiou Pedro Taques, publicaram erradamente o nome de Anna Eufrázia, como Anna Pedroso de Moraes (Silva Leme, 1905, volume 6:11; Taques, 1940, volume 2:444)). Neta materna de Gaspar de Godoy e de Anna Maria Pedroso de Moraes (casaram-se 18.07.1696 na Matriz de São Paulo). Bisneta materna de Belchior de Godoy e de Maria Ribeiro. Também bisneta materna de Cristóvão da Cunha e de Maria de Moraes. Trineta materna de Belchior de Godoy (f. 1649) e de Catarina de Mendonça (casaram-se em 28.04.1629 em São Paulo). Tetraneta de Balthazar de Godoy (n. na Espanha) e de Paula Moreira (n. em São Vicente, SP) (Balthazar de Godoy, patriarca dos Godoy veio para São Paulo, no fim do século XVI, na época do domínio de Castela no Brasil (1580-1640) (Taques, 1940, volume 2:441; Silva Leme, 1905, volume 6:3-11; Taunay, 1921:2003). Pentaneta de Jorge Moreira (n. no Rio Tinto, no Porto, Portugal) e de Izabel Velho (n. no Porto. Homônima da mãe.)
Jorge Moreira foi Capitão-mor, ouvidor, e governador da Capitania de São Vicente, SP, na segunda metda do século XVI. Sobre Jorge Moreira encontramos: "conheço e amo como se fossem meus companheiros de luta, os cidadãos mais representativos, noutras eras, desta Câmara. Daqui Jorge Moreira, de quem Jorge de Moura, foi durante quarenta anos o mais notável homem do governo entre os colonos de Piratininga". "Jorge Moreira, autêntico cidadão do Porto, pelo nascimento e a formação social, daqui, Jorge Moreira, logo no início da nossa história, escreve em 1561, à rainha Dona Catarina, com agreste dignidade de quem se conhece cumprindo altos deveres, pedindo-lhe apenas armas e liberdade" (Leite, 1978: 49; Taques, 1940, volume 2:441; Silva Leme, 1905, volume 7:396-7; Taunay, 1920 e 1921.) Hexaneta de Garcia Rodrigues Velho ( n. no Porto) e de Izabel Velho (n. no Porto) (Garcia Rodrigues Velho e sua esposa emigraram para São Paulo por volta de 1536, chegando a São Vicente, pouco depois do donatário Martim Afonso de Sousa, com seus filhos, mudando-se mais tarde para o planalto (Planalto Paulista), onde o vemos como Juíz ordinário de Santo André em 1556, e em 1561 como Vereador da cidade de São Paulo. Com eles vieram para São Paulo, seus filhos e entre estes estava o padre Garcia Rodrigues Velho, que por sua importância e prestígio consegiu realizar excelentes casamentos para suas irmãs, entre gente da primeira nobreza da Capitania (Taques, 1940, volume 2:123, 441 e 494; Silva Leme, 1905, volume 7:396-7; Taunay, 1921:210 e 230).
Casou-se com Pedro Rodrigues Manso, n. em Cascais, Portugal e f. no Paty do Alferes, RJ. Em 1780 já era proprietário da fazenda Divisa, no Paty do Alferes (Stulzer, 1944:26 e 36). Irmão do padre João Rodrigues Manso (n. em Cascais e também radicado no Paty do Alferes). Filho de Antonio Rodrigues Leal e de Maria do Espírito Santo.
Rosa Maria de Jesus e Pedro Rodrigues Manso foram pais de: